Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/30054
Título: A fábrica de papel de Góis : reabilitação do espaço industrial
Autor: Barata, Andreia Agostinho 
Orientador: Lobo, Rui
Palavras-chave: Fábrica de papel, Góis, requalificação; Património Industrial, Góis, reabilitação
Data: 1-Dez-2015
Resumo: A Fábrica de Papel de Góis foi fundada em 1821 pelos irmãos José Joaquim de Paula e Manuel Joaquim de Paula. Foi construída numa pequena localidade entre Góis e a Lousã, em Ponte do Sótão. O conjunto construído da Fábrica possui espaços de grande interesse arquitectónico, sendo evidentes as várias fases de construção, com os traços e materiais característicos de cada época. Com uma localização privilegiada, entre serras e junto ao rio, com espaços de grande interesse, com uma história marcante para a vila e para as pessoas da localidade, tendo sido um marco no desenvolvimento social e económico local, este edifício é uma referência do passado mas que não deve ser esquecido e que deve pertencer ao futuro, com uma nova função. Desta forma o complexo da Fábrica de Papel de Góis requer que lhe seja atribuído um novo programa que o inclua na dinâmica socioeconómica e turística da zona. O projecto de proposta para adaptação do edifício da antiga Fábrica de Papel de Góis ao novo programa, tem como objectivo manter a memória do conjunto industrial, ressalvando, deste modo, a sua essência e não permitindo a descaracterização do mesmo. O interior do edifício será preservado nos espaços com maior interesse e potencial e será reformulado ou demolido nas zonas menos interessantes. A distribuição do programa é pensado a partir das fases de construção do edifício. Assim é proposto, para o edifício mais antigo, terminado em 1912, um Hotel de Montanha com Restaurante que serve o exterior mantendo, na sua essência, as características construtivas e espaciais bem como o desenho das fachadas. Para o edifício de uma segunda fase de construção da Fábrica, com início em 1954 e que termina aproximadamente no fim da década de 70, onde se percebe a utilização de materiais novos e uma construção moderna, são propostas duas grandes Salas de Eventos. No edifício acrescentado nos anos 70, na margem direita do rio Sotão, propõem-se um estacionamento coberto, no piso inferior, e uma sala de recepção, no piso superior, que faz a distribuiçao para os diferentes espaços do programa através de pontes que atravessam o rio. É proposta a demolição dos acrescentos da Fábrica com menos interesse arquitectónico. Refere-se o acrescento construído ao longo dos tempos, aproximadamente entre os anos 60 e os anos 80, um volume de espaços estreitos e sem luz que se tratavam de armazéns de produto acabado e outro grande edifício, a Sul, contruído entre os anos 70 e 75, que devido ao seu tamanho descaracteriza a antiga Fábrica e o vale onde está inserido.
Descrição: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitectura, apresentada ao Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/30054
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCTUC Arquitectura - Teses de Mestrado

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