Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/29348
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dc.contributor.advisorSilvestre, Osvaldo Manuel-
dc.contributor.advisorPortela, Manuel-
dc.contributor.authorSilva, José António Geraldo Marques da-
dc.date.accessioned2015-09-17T17:23:20Z-
dc.date.available2015-09-17T17:23:20Z-
dc.date.issued2016-03-04-
dc.date.submitted2015-09-17-
dc.identifier.citationSILVA, José António Geraldo Marques da - Registos sonoros de interpretação poética : análise dos modos de dizer poesia em Portugal, a partir das gravações em disco. Coimbra : [s.n.], 2016. Tese de doutoramento. Disponível na WWW: http://hdl.handle.net/10316/29348-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/29348-
dc.descriptionTese de doutoramento em Materialidades da Literatura, apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra-
dc.description.abstractEsta tese analisa as gravações de poesia publicadas em Portugal com o objectivo de caracterizar práticas e modos de dizer poesia. São analisados registos sonoros de interpretação poética produzidos desde a segunda metade do século XX até à atualidade. Depois de uma introdução sobre o início da gravação de voz e de poesia, no século XIX, o primeiro capítulo “A Voz do Poema”, trata a relação da voz do poema com a voz do poeta e a natureza singular da voz, através de conceitos como presença e reconhecimento, indício e expressão, ruído e código, mediação entre o poeta e o mundo e diferentes modos de dizer. Investigam-se ainda as relações entre poesia e música e entre oralidade e escrita, bem como as diversas formas de escutar uma voz que diz um poema. No segundo capítulo, “A Voz dos Poetas”, analisam-se registos de alguns dos primeiros poetas que disseram e gravaram a sua poesia em estúdio no final dos anos 1950 — como Miguel Torga e José Régio — e consideram-se as diferenças entre gravação em estúdio e gravação ao vivo. O terceiro capítulo, “Dizer Poesia”, olha para as regras da arte de dizer poesia com especial ênfase no ensino do Conservatório Nacional de Teatro ao longo do século XX. No quarto capítulo, “A Voz dos Intérpretes”, são destacados casos de actores que, tendo estudado e praticado o dizer em público, criaram um modo próprio de dizer poesia, muitas vezes imitado: Manuela Porto, João Villaret, Mário Viegas e Luís Miguel Cintra. Este capítulo termina com uma referência à spoken word, enquanto poesia dita por músicos, que levou ao surgimento de novos modos de dizer poesia: do hip-hop a de Adolfo Luxúria Canibal. As conclusões estabelecem relações entre as palavras usadas para designar a prática de dizer poesia e os modos de dizer poesia, recapitulando as questões conceptuais e históricas que foram objecto de investigação.por
dc.description.abstractThis thesis analyses the recording of poetry in Portugal with the aim of identifying and describing practices and styles of saying poetry. This analysis looks at sound recordings of poetry during the second half of the twentieth century up to the present day. After an introduction about the beginnings of voice recording and poetry recording in the nineteenth century, the first chapter, “The Voice of the Poem”, examines the relation of the voice of the poem to the voice of the poet, as well as the unique nature of the voice, through concepts such as presence and recognition, sign and expression, code and noise, mediation between the poet and the world, and different styles of saying poetry. Consideration is also given to the relationship between poetry and music, orality and writing, and to the different ways of listening to a voice saying a poem. The second chapter, “The Voice of the Poets”, focuses on the earliest studio recordings by Portuguese poets in the late 1950s – such as José Régio and Miguel Torga –, and discusses the differences between studio recording and live recording. The third chapter, “Saying Poetry”, looks at the art of saying poetry, with special emphasis on the teaching methods of the National Theatre Conservatory during the twentieth century. The fourth chapter, “The Voice of Performers”, highlights cases of actors who, having studied and practiced for saying poetry in public, developed their own style of saying poetry, a style that was often imitated: Manuela Porto, João Villaret, Mário Viegas, and Luís Miguel Cintra. This chapter ends with a reference to spoken word poetry as poetry performed by musicians, which led to the emergence of new styles of saying poetry: from hip-hop to Adolfo Luxúria Canibal. The conclusions map the relations between the words used for describing the practice of saying poetry and the different styles of saying poetry, while briefly recapitulating the conceptual and historical issues that were under investigation.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectDizer poesiapor
dc.subjectGravações em discopor
dc.titleRegistos sonoros de interpretação poética: análise dos modos de dizer poesia em Portugal, a partir das gravações em discopor
dc.typedoctoralThesispor
dc.identifier.tid101449860-
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.deptFaculty of Arts and Humanities-
crisitem.advisor.researchunitCLP - Centre of Portuguese Literature-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-6295-6732-
Appears in Collections:FLUC Secção de Português - Teses de Doutoramento
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