Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/25319
Title: "Shame on you" or "shame on me"?: o coping com a vergonha em adolescentes com perturbações de conduta, com fobia social e sem psicopatologia
Authors: Caldas, Liliana Magda Gageiro 
Orientador: Rijo, Daniel Maria Bugalho
Keywords: Vergonha; Fobia social; Perturbações de conduta
Issue Date: 14-Oct-2013
Serial title, monograph or event: "Shame on you" or "shame on me"?: o coping com a vergonha em adolescentes com perturbações de conduta, com fobia social e sem psicopatologia
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: A temática da vergonha tem recebido crescente interesse teórico ao longo dos últimos anos. De acordo com a perspectiva evolucionária, a vergonha relaciona-se com o comportamento competitivo e com a necessidade de aceitação, havendo diversos estudos que associam a vergonha com diferentes quadros psicopatológicos. No entanto, tal parece ser um indicador de que poderão não ser apenas as actuais experiências de vergonha que estão na base da psicopatologia, uma vez que estas são comuns a vários quadros psicopatológicos. Existe também já alguma evidência de que estratégias maladaptativas de coping poderão estar relacionadas com diferentes condições psicopatológicas. Assim, o presente trabalho pretendeu testar se diferentes quadros psicopatológicos podem ser conceptualizados como resultado da adopção preferencial por diferentes estilos de coping com a vergonha. Para tal, recorreu-se a 3 grupos de sujeitos: perturbação de conduta (n=34), fobia social (n=18) e população não clínica (n=39). Os níveis de vergonha externa assim como os estilos de coping com a vergonha foram testados nos três grupos. Os resultados mostraram que as populações clínicas experimentam níveis significativamente mais elevados de vergonha externa quando comparadas com a população não clínica. Os sujeitos com fobia social e com perturbação de conduta não se distinguiram pelos níveis de vergonha externa, mas sim pelo endosso de distintos estilos de coping com a vergonha. Os sujeitos com perturbação de conduta parecem adoptar o ataque ao outro como estratégia de coping com a vergonha, enquanto os sujeitos com fobia social parecem adoptar preferencialmente o estilo de coping de ataque ao eu. Este estudo sustenta trabalhos anteriores que sugerem que não são as actuais experiências de vergonha que predizem a psicopatologia, mas sim a forma como os sujeitos lidam com esta emoção. Tal parece ter algumas implicações clínicas, nomeadamente a importância de avaliar e intervir com os níveis de vergonha dos sujeitos, assim como a necessidade de programar intervenção específica para diferentes estilos de coping em diferentes quadros clínicos.
Shame has received an increasingly theoretical interest over the last few years. According to evolutionary perspective, it is related to competitive behavior and to the need of acceptance and several studies associate shame to different psychopathologies. However, this seems to suggest that actual experiences of shame may not be the only basis of psychopathology, since these are prevalent in various disorders. There is also some evidence that maladaptive strategies of coping may be related to different psychopathologic conditions. Therefore, the present study aims to test if different psychopathologies may be conceptualized as resulting from a preference for different shame-coping strategies. Three groups of subjects were used: conduct disorder (n=34), social phobia (n=18) and nonclinical population (n=39). Levels of external shame and shame-coping styles were tested in the three groups. Findings showed that clinical populations has significantly higher levels of external shame, comparing to nonclinical populations. In addition, subjects with social phobia and conduct disorders are distinguished by endorsement of specific coping styles with shame, instead of levels of external shame. Subjects with conduct disorder seem to adopt the attack other as the preferred shame coping strategy, while social phobics seem to preferably adapt the attack to self coping style with shame. This study supports previous works suggesting that instead of being the current experiences of shame that create individual problems, it is the way we cope with them that matters. This seems to have clinical implications, particularly in the importance of evaluation and intervention in subjects’ levels of shame, as well as the necessity to desing specific intervention to different coping styles in the various psychopathologic conditions.
Description: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica (Intervenções Cognitivo-Comportamentais em Perturbações Psicológicas e da Saúde), apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/25319
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

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