Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/23242
Título: Empenhamento organizacional dos enfermeiros do Centro Hospitalar do MédioTejo
Autor: Silva, Isilda Cristina Laranjeira da 
Orientador: Frederico, Manuela
Palavras-chave: Enfermagem; Empenhamento organizacional; Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT)
Data: 6-Dez-2011
Editora: FEUC
Citação: Silva, Isilda Cristina Laranjeira da - Empenhamento organizacional dos enfermeiros do Centro Hospitalar do MédioTejo. Coimbra, 2011
Resumo: Todas as organizações, nomeadamente as organizações de saúde estão em processo de mudança. Pretendem-se os melhores resultados com os mais baixos custos. Mudam-se politicas, estratégias, objectivos e regras. Mas muitas vezes os gestores esquecem o essencial: o capital humano da organização. Os gestores das organizações de saúde devem compreender que os seus colaboradores devem ser integrados num processo de mobilização para a excelência do desempenho. Nesse processo surge o conceito de empenhamento organizacional, o qual é definido por Meyer e Allen (1991), como laço psicológico que caracteriza a ligação do indivíduo á organização. Medeiros e Enders (1998), afirmam que uma pessoa empenhada, tem forte crença e a aceitação dos valores e objectivos da organização; está disposto a exercer um esforço considerável em benefício da organização e tem um forte desejo de se manter como membro da organização. Considera-se pertinente este estudo, que tem como objectivo geral conhecer o empenhamento organizacional dos enfermeiros a exercer funções no Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), e quais os factores que potencialmente o induzem. Numa altura em que o (CHMT), sofre mudanças estruturais complexas, o papel dos enfermeiros é importante, logo o seu empenhamento organizacional é essencial. Este estudo é quantitativo, descritivo e correlacional, tem como variáveis independentes as variáveis sóciodemográficas e profissionais: a idade, sexo, estado civil, tipo de vinculo, tempo de serviço e tempo na organização e as variáveis percepção da justiça, relação com as chefias, e relação trabalho / vida privada. Como variável dependente apresenta o empenhamento organizacional, nas suas diferentes dimensões, afectivo, instrumental e normativo. Os enfermeiros que constituem a amostra, 418, foram inquiridos através de questionário. Tem na sua maioria idade inferior a 40 anos, (61,5%), são do sexo feminino 82,8%, vivem em união de facto ou são casados 66,9%. 86,8% Têm como vínculo laboral o contrato sem termo e têm na sua maioria entre 5 a 9 anos de serviço, 27%. As principais conclusões são: os enfermeiros mais velhos têm maior valor de empenhamento, no entanto os mais novos apresentam também valores elevados de empenhamento organizacional. Os enfermeiros solteiros, os que têm contrato a termo certo, os que têm menos de 4 anos de exercício profissional e os que exercem funções na organização à menos de um ano, são os que apresentam maiores níveis de empenhamento organizacional. A percepção da justiça, relação com as chefias, e relação trabalho / vida privada têm correlação positiva com o empenhamento organizacional. De acordo com estes resultados consideramos importante processo de socialização dos enfermeiros recém chegados com a organização. È também importante que os gestores do CHMT tenham procedimentos de decisão justos, e que mostrem respeito pelos assuntos relacionados com a vida privada, de forma a ajudar a suprir as necessidades extra-laborais dos enfermeiros que precisem de tal apoio.
Descrição: Dissertação de mestrado em Gestão e Economia da Saúde, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Manuela Frederico.
URI: https://hdl.handle.net/10316/23242
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado

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