Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/21491
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dc.contributor.advisorFerreira, Pedro Lopes-
dc.contributor.advisorSantos, João Moutinho dos-
dc.contributor.authorLopes, Maria Goreti Almeida.-
dc.date.accessioned2013-01-22T17:54:02Z-
dc.date.available2013-01-22T17:54:02Z-
dc.date.issued2012-12-13-
dc.identifier.citationLopes, Maria Goreti Almeida - Análise dos fatores da não adesão ao tratamento nos doentes com sindrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS). Coimbra, 2012por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/21491-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Gestão e Economia da Saúde, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Pedro Lopes Ferreira, José Moutinho dos Santos.por
dc.description.abstractA Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é um distúrbio respiratório muito prevalente correndo entre 2 a 4% na população adulta com importantes repercussões na saúde e na qualidade de vida. Esta doença representa em saúde elevados custos indiretos decorrentes da diminuição do desempenho profissional com co morbilidades. Apesar da sua cronicidade e morbilidade esta doença é tratável com ventilação por pressão positiva contínua das vias aéreas (CPAP). Objetivos: o principal objetivo desta dissertação foi o de avaliar a taxa de não adesão a longo termo de doentes com SAOS em tratamento com ventilação por pressão positiva após alta da consulta hospitalar e análise de eventuais fatores de não-adesão. Métodos: Foram selecionados aleatoriamente 350 com SAOS e em tratamento com ventilação que tivessem tido alta do Centro de Medicina do Sono aderentes há mais de um ano. A adesão foi definida como utilização de mais de 70% dos dias, mais de 4h por noite. Do registo clínico foram extraídos todos os dados clínicos considerados relevantes para o estudo. Segundo os dados os doentes foram incluídos em dois grupos: aderentes e não aderentes. Foi distribuído a todos os doentes dois questionários para auto preenchimento. Um questionário elaborado para o efeito que incluiu possíveis preditores de adesão e não adesão como (educação, literacia, adesão ao tratamento, razões para interrupção do tratamento, iatrogenia, suporte familiar, prescrição e governação) e um outro, o DS14 para avaliação psicológica do doente definindo a personalidade tipo D através da junção de duas componentes (afetividade negativa e inibição social) em doentes com SAOS. A análise estatística foi tratada em programa informático donde os dados contínuos foram expressos em médias (±dp), os não contínuos em dados percentuais e frequências. A comparação entre grupos foi feita pelo t-Student e para mais de dois grupos (ANOVA). O questionário foi dividido em 5 domínios e agrupados em subdomínios segundo varimax. A interpretação dos testes estatísticos foi realizada com base no nível de significância α=0,05 com IC de 95%. Resultados: 350 doentes estudados (84% homens), com idade média (63,1 anos). A maioria residia em ambiente urbano (64%) com uma distribuição geográfica da zona centro do país e pertenciam maioritariamente ao SNS (93,7%). Tem termos médios apresentavam um SAOS grave (IAH≥30 eventos/h) de 72,1% e uma SDE com score >11, (22%) vi manifestavam insónia com patologia cardiovascular (HTA e diabetes). Foram obtidos dados de adesão em 235 doentes que corresponderam em termos médios a 2542±888 dias de tratamento (6,9 anos) e 1942±786 dias após alta (5,3 anos) sem recurso ao centro prescritor. Oitenta e quatro vírgula cinco por cento dos doentes eram aderentes. Os doentes aderentes diferiam dos não aderentes na idade com (p=0,05), no IAH (p=0,003) em percentagem do nº de horas, e em percentagem dos dias de utilização quer na primeira avaliação quer na altura da alta (p=0,000). Não se encontrou associação na sintomatologia entre aderentes vs não aderentes nas características da sintomatologia, embora doentes com insónia e ansiedade façam menos horas de tratamento (6,45±2,2 h e 5,9±2,5) com vs sem ansiedade. Dos 158 questionários recebidos as perguntas relacionadas com educação/literacia (melhoria atribuída ao tratamento (p≤0,01) e razões de utilização (melhoria no companheiro de leito p=0,005) foram onde se verificou melhor correlação com o meio de diagnóstico. A ansiedade também mostrou correlação com a Iatrogenia (fatores respiratórios e beneficio).Não se verificaram correlações nas características clinicas. A presença de personalidade D do questionário DS14 originou diferenças significativas com a iatrogenia e a perceção do beneficio embora a característica de personalidade tipo D não estivesse associada à adesão. Conclusão: Os problemas da não adesão ao tratamento por parte dos doentes com SAOS são complexos e multifatoriais nas suas causas. Diante desta multiplicidade, os dados de adesão são cruciais para a garantia de eficácia do tratamento e a relação custo-benefício.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherFEUCpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectSíndrome de apneiapor
dc.subjectObstrutiva do sonopor
dc.subjectPressão positiva contínua na via aéreapor
dc.subjectVentilação não invasivapor
dc.subjectServiço Nacional de Saúdepor
dc.subjectAdesãopor
dc.subjectÍndice de apneia Hipopneia (IAH)por
dc.subjectSonolência diurna excessiva.por
dc.titleAnálise dos fatores da não adesão ao tratamento nos doentes com sindrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS)por
dc.typemasterThesispor
dc.peerreviewedYespor
uc.controloAutoridadeSim-
item.fulltextCom Texto completo-
item.grantfulltextopen-
item.languageiso639-1pt-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairetypemasterThesis-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
crisitem.advisor.researchunitCEISUC - Center for Health Studies and Research of the University of Coimbra-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-9448-9542-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado
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