Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/20682
Title: Adesão à HAART, qualidade de vida e sintomatologia psicopatológica em doentes infectados pelo VIH/SIDA
Authors: Margalho, Renata 
Pereira, Marco 
Ouakinin, Sílvia 
Canavarro, Maria Cristina 
Keywords: Adesão à HAART; Qualidade de vida; Psicopatologia; VIH/SIDA
Issue Date: 2011
Publisher: Ordem dos Médicos
Serial title, monograph or event: Acta Médica Portuguesa
Volume: 24
Abstract: Objectivos: A adesão à terapêutica anti-retroviral de alta eficácia (HAART) é fundamental para o sucesso terapêutico, e uma melhor qualidade de vida (QdV) e saúde mental têm sido reconhecidas como importantes resultados do tratamento anti-retroviral. No entanto, poucos estudos têm associado estas dimensões com a adesão. O objectivo do presente estudo consistiu em avaliar a associação entre adesão à terapêutica, QdV e sintomatologia psicopatológica numa amostra de doentes infectados por VIH, e identificar os preditores demográficos, clínicos e psicológicos da não-adesão. Método: Um estudo transversal foi realizado nos principais serviços/departamentos de doenças infecciosas dos Hospitais Portugueses. A amostra foi constituída por 762 doentes infectados por VIH. O protocolo de avaliação incluiu as versões Portuguesas do instrumento de qualidade de vida WHOQOL-HIV-Bref e o Inventário de Sintomas Psicopatológicos (Brief Symptom Inventory - BSI). Resultados: Dos 762 doentes, 133 (17.5%) referiram não aderir completamente à terapêutica. Os doentes do grupo não-adesão reportaram pior QdV. Os testes univariados subsequentes mostraram diferenças significativas em 4 dos 6 domínios de QdV. As excepções foram os domínios Relações sociais e Espiritualidade. Relativamente à sintomatologia psicopatológica, verificou-se igualmente um efeito significativo, ainda que os testes univariados apenas tenham revelado um efeito univariado significativo na dimensão psicoticismo. A regressão logística mostrou que menor idade, maior tempo de diagnóstico e mais tempo a realizar medicação, menor contagem de linfócitos TCD4+, estádio sintomático/SIDA e maior psicopatologia (nas dimensões sensibilidade interpessoal, ansiedade e psicoticismo) estavam associados a maior probabilidade de não aderir à medicação. Conclusões: Estudos adicionais sobre a adesão à HAART devem considerar a inter-relação entre variáveis demográficas, clínicas e psicológicas. Esta compreensão poderá ajudar a identificar os doentes em maior risco de não-adesão, bem como em maior risco de pior qualidade de vida e saúde mental.
URI: https://hdl.handle.net/10316/20682
Rights: openAccess
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