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Título: Planeamento de carreira desportiva de jovens tenistas para a alta competição : a transição para a etapa de rendimento máximo
Autor: Cortela, Caio Correa
Orientador: Silva, Manuel João Coelho e
Fuentes García, Juan Pedro
Palavras-chave: Ténis; Desporto de alta competição; Jovens tenistas
Data: 2008
Resumo: O presente estudo teve por objectivo analisar o percurso desportivo dos tenistas Top 100 do ranking ATP e dos tenistas brasileiros, nos rankings ITFJC e ATP, procurando estabelecer um perfil com as idades em que os mesmos ultrapassaram os diferentes marcos da carreira desportiva e as respectivas classificações obtidas em ambos os rankings. Posteriormente procurou-se apresentar informações que em nosso entender pudessem explicar os resultados encontrados, comparando os resultados apresentados pelos tenistas de elite com os apresentados pelos tenistas nacionais. Foram recolhidas informações sobre os 100 tenistas que integraram o Top 100 do ranking ATP na variante singulares e sobre os 13 tenistas brasileiros, sempre no sexo masculino, nascidos a partir 1980 e que atingiram o Top 20 do ranking ITFJC nesta mesma variante. As informações foram recolhidas nos sites oficiais da International Tennis Federation (ITF) e da Men's Professional Tennis (ATP) para a última actualização ocorrida no ano de 2007. Os dados foram acedidos através da inserção dos nomes de família registados pelos mesmos no circuito profissional no menu “perfil dos jogadores”. Foram produzidas estatísticas de tendência central e de dispersão para todas as variáveis estudadas, utilizando-se a ANOVA para verificar as diferenças existentes entre os grupos com diferentes níveis de desempenho máximo. Complementarmente foram estabelecidas correlações entre todas as variáveis etárias e variáveis relacionadas as classificações nos rankings. Os resultados demonstraram que mais da metade dos tenistas de elite advém de apenas sete países, iniciando a prática da modalidade por volta dos seis anos e atingindo a melhor classificação da carreira por volta dos 24 anos de idade. Existe uma forte correlação entre as idades de entrada no Top 400 e as idades de passagens pelos Tops 200, 100, sugerindo que os tenistas que chegam mais rapidamente a este marco tendem a chegar mais cedo nos marcos posteriores. A moderada correlação existente entre a melhor classificação no ranking ATP ao final da época juniores e a melhor classificação no ranking ATP da carreira demonstrou ser um melhor indicador do verdadeiro potencial do atleta do que a correlação existente entre as melhores classificações obtidas nos rankings ITF e ATP no momento de obtenção da melhor classificação ITF. Os tenistas brasileiros ultrapassam os diferentes marcos da carreira desportivas em idades mais avançadas do que os tenistas de elite, observando uma grande diferença nas melhores classificações obtidas pelos mesmos no ranking ATP ao final da época júnior.
Descrição: Dissertação de mestrado em Ciências do Desporto e Educação Física, apresentada à Fac. de Ciências do Desporto e Educação Física da Univ. de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/17795
Direitos: openAccess
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