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Título: Caracterização fisiológica e antropométrica em atletas de ténis: estudo comparativo entre tenistas e não tenistas do escalão de infantis
Autor: Costa, Ricardo José Gândara 
Orientador: Santos, Amândio
Ribeiro, Fontes
Palavras-chave: Ténis; Vias energéticas; Antropometria
Data: 2004
Resumo: O presente estudo pretende caracterizar o nível fisiológico e antropométrico em atletas de Ténis no escalão de infantis masculinos, comparativamente com uma população do mesmo escalão de não tenistas masculinos. Dentro da amostra de tenistas procuraremos realizar uma comparação ao nível das características do treino, bem como das características fisiológicas e antropométricas, entre ambos os sexos. A amostra é constituída por um total de 61 sujeitos pertencentes ao sexo masculino e feminino, subdividindo-se em três grupos, tenistas masculinos, tenistas femininos e não tenistas masculinos. O grupo de tenistas masculinos (n = 22) apresenta uma média de idade de 13,06 ± 0,58 anos, o grupo de tenistas femininos (n = 11) apresenta uma média de idade de 12,73 ± 0,55 anos, enquanto o grupo de não tenistas masculinos (n = 28) tem uma média de idades de 13,24 ± 0,62 anos. O consumo máximo de Oxigénio (VO2 máx) foi avaliado através do teste lúc-leger. A força dos membros inferiores foi avaliada através da realização de três protocolos distintos no Ergojump: 1) Counter Movement Jump, 2) Drop Jump e, 3) Teste Específico do Ténis. A força abdominal e a força de preensão manual foram avaliadas por intermédio do teste de sit-ups (15 e 30 segundos) e através do dinamómetro, respectivamente. A velocidade de deslocamento (20 metros) foi avaliada por intermédio de células fotoeléctricas. Foram também avaliadas as características antropométricas, foram identificadas as influências das mesmas sobre a performance e, as diferenças existentes entre o grupo de tenistas e o grupo dos não tenistas. As técnicas de estatísticas utilizadas foram o teste T student para amostras independentes e a correlação produto - momento de Pearson. Os principais resultados podem ser expressos pelas comparações onde se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre grupos constituintes da amostra: • A nível antropométrico os tenistas masculinos apresentam valores superiores de massa isenta de gordura comparativamente aos tenistas femininos. De igual modo, os tenistas masculinos apresentam valores superiores de massa isenta de gordura comparativamente aos não tenistas masculinos; • A nível fisiológico os tenistas masculinos apresentam valores superiores no consumo máximo de oxigénio, na velocidade, na força abdominal aos 15 e aos 30 segundos, na força de preensão manual da mão dominante, na potência no Drop Jump e, na altura e potência do Teste Específico do Ténis. • Verificámos que apenas no grupo dos tenistas masculinos existem diferenças estatisticamente significativas entre o Drop Jump (teste estandardizado) e o Teste Específico do Ténis. Relativamente à relação entre as diferentes variáveis estudadas podemos realçar as seguintes correlações: • A percentagem de massa gorda parece correlacionar-se negativamente com algumas provas físicas, especialmente com a resistência aeróbia (r = 0,440, p<0,05 – tenistas masculinos; r = 0,681, p<0,01 – não tenistas) e com a velocidade (r = 0,567, p<0,01 – tenistas masculinos; r = 0,634, p<0,01 – não tenistas); • A massa corporal influência positivamente e de modo significativo a força de preensão manual, especialmente a da mão dominante, nos tenistas e nos não tenistas. • Não existe nenhuma correlação significativa entre o Drop Jump e o Teste Específico do Ténis no grupo dos tenistas masculinos. Este dado sugere que o teste estandardizado (DJ) poderá não predizer correctamente as capacidades dos tenistas quando avaliamos a força explosiva - reactiva – balística, através de testes não específicos. Os resultados obtidos demonstram a existência de diferenças estatisticamente significativas para as características antropométricas (massa gorda e massa não gorda) e fisiológicas (VO2 máx, velocidade, força abdominal, força de preensão manual – mão dominante e força explosiva dos membros inferiores no Teste Específico do Ténis) dos tenistas e não tenistas. Sendo a condição física um factor preditor da saúde e bem estar dos jovens, poderemos sugerir que a prática do ténis traz consequências positivas para a saúde.
URI: https://hdl.handle.net/10316/17565
Direitos: openAccess
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