Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/17553
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorSantos, Amândio-
dc.contributor.authorFaustino, Sara Ismael Vieira-
dc.date.accessioned2011-11-08T10:30:34Z-
dc.date.available2011-11-08T10:30:34Z-
dc.date.issued2004-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/17553-
dc.descriptionDissertação de licenciatura apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Físicapor
dc.description.abstractEste estudo tem como objectivos: conhecer a participação da via glicolítica em três protocolos anaeróbios de curta duração (Impulsão vertical, Sprint de corrida e cicloergómetro). Em todos os protocolos são realizadas cinco séries com o objectivo de caracterizar o estado de fadiga, tendo como indicador o declínio do valor máximo da performance anaeróbia. A determinação da concentração de lactato após a realização de cada série, nos três protocolos, serviu os objectivos acima propostos. Dezanove sujeitos do sexo masculino, estudantes do 2º ano do Curso de Ciências do Desporto e Educação Física, submeteram-se à realização de três protocolos compostos cada um por cinco séries no mínimo, com intervalo de 1 minuto entre elas: 1) Teste de impulsão vertical, Multijump composto por cinco saltos; 2) Teste de sprint de corrida de 35m; 3) Teste de Sprints em Cicloergómetro de 5s (utilizando a carga óptima do sujeito, calculada a partir do teste F-V). No intervalo existente entre cada série dos três protocolos foi recolhida uma amostra de sangue, de forma a obter a concentração de lactato no sangue em cada um dos três protocolos. As três sessões foram realizadas em dias diferentes a cada um dos sujeitos. A análise estatística foi realizada através do teste t de Student, considerando um nível de significância de 0,05 e 0,01. Verificamos assim, valores médios de concentrações de lactato no sangue, após a primeira série de 3,20  0,71 mmol/L para o teste Multijump, 4,31  1,40 mmol/L para o teste Sprint 35m (corrida) e 3,29  1,12 mmol/L para o teste Sprint em Cicloergómetro. Os valores revelam uma participação do metabolismo anaeróbio láctico em todos os protocolos máximos, apesar da duração de cada série ser inferior a 6 segundos. Os resultados encontrados no teste Multijump mostram que, até às cinco séries não se verificou um declínio da potência, mesmo apesar de um aumento crescente da acumulação de lactato, tendo havido pelo contrário um incremento dos valores de potência. Sugere-se assim a necessidade de realizar um aquecimento mais específico para o teste Multijump, de forma a assegurar uma maior activação neuromuscular. No que diz respeito ao teste de Sprint de 35m (corrida), os resultados revelaram um declínio da velocidade média a partir da 3ª série realizada, verificando-se diferenças estatisticamente significativas para p <0,05, entre a 2ª série e a 5ª série. Após a 2ª série, onde se constatou o valor mais elevado de velocidade (6,95  0,28 m/s) observou-se um declínio da velocidade média, associando-se ao teste um estado de fadiga muscular geral. A fadiga geral justifica-se pelo facto deste teste recrutar mais de 2/3 dos grupos musculares e também pelas elevadas concentrações de lactato encontradas. Sugerimos assim, que poderá haver provavelmente uma influência do tipo de fibras musculares, no aparecimento da fadiga. Possivelmente as fibras rápidas são selectivamente recrutadas e poderão ser esgotadas pelos sprints repetidos. No teste de Sprint em Cicloergómetro (5s), não se constatou um decréscimo da potência máxima até a 5ª série executada, apesar do incremento gradual da concentração de lactato no sangue até à 5ª série, não se revelando o estado de fadiga. O facto de se terem atingido os valores mais elevados de potência máxima na quinta série realizada, leva-nos a sugerir que o aquecimento para sprints de curta duração (inferior a 6 segundos) apesar de específico deverá ser mais intenso. Foi encontrada uma correlação significativa entre a altura de salto atingida no teste Multijump e a velocidade média no sprint 35m, na 1ª e 2ª séries. Esta relação poderá justificar-se eventualmente pelo facto de nos dois protocolos, os sujeitos terem de transportar o seu peso e pela força explosiva que exigem. Não foram encontradas correlações entre o teste Multijump e teste em Cicloergómetro. O mesmo aconteceu relativamente ao Sprint 35m (corrida) e ao Cicloergómetro. Assim, os resultados sugerem que existem em cada um dos protocolos diferentes solicitações e exigências que lhes conferem um carácter específico que deverá ser tido em conta quando se quer fazer uma avaliação correcta de determinada performance. Cada modalidade tem as suas características próprias, daí que a selecção de um protocolo de avaliação de atletas deverá ter em conta o tipo de exercício realizado bem como a sua especificidade, caso contrário poderemos estar a seleccionar atletas segundo critérios que pouco têm a ver com a realidade da modalidade.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectFadigapor
dc.subjectVias anaeróbiaspor
dc.titleAvaliação da performance anaeróbia e estado de fadiga em exercício máximo de curta duraçãopor
dc.typebachelorThesispor
dc.peerreviewedYespor
uc.controloAutoridadeSim-
item.fulltextCom Texto completo-
item.grantfulltextopen-
item.languageiso639-1pt-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairetypebachelorThesis-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
crisitem.advisor.researchunitCIDAF - Research Unit for Sport and Physical Activity-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-1033-6985-
Appears in Collections:FCDEF - Vários
Files in This Item:
File Description SizeFormat
Monografia.pdf1.09 MBAdobe PDFView/Open
Capa e sub-capa - monografia.pdf26.79 kBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Page view(s) 50

486
checked on Sep 25, 2024

Download(s) 10

1,467
checked on Sep 25, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.