Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/16491
Título: Identificação de expressões rituais no andebol : estudo caso do andebol feminino do distrito de Leiria
Autor: Biel, Joana Nogueira de Guimarães 
Orientador: Jaqueira, Ana Rosa Fachardo
Palavras-chave: Andebol
Data: 2005
Resumo: O presente estudo teve como objectivo principal, identificar os rituais realizados em jogadoras de andebol do distrito de Leiria, tendo em conta dois períodos diferentes: em situação de treino e em situação de jogo em três momentos distintos (antes, durante e depois). Tal estudo, justifica-se pela constatação da inexistência de estudos sobre ritos na referida modalidade, sendo eu própria praticante da mesma. A amostra foi constituída por 23 atletas do escalão sénior feminino, 11 da S.I.R 1º de Maio e 12 da Juventude Desportiva do Lis. Para a realização deste trabalho, por meio de um estudo exploratório, foram observados e analisados dois jogos referentes a cada uma das equipas, como forma de identificarmos, à priori, ritos em sistema de jogo, sendo posteriormente construído um instrumento de colecta de dados (guião de entrevista) e em seguida, aplicado às atletas. Para o tratamento de dados, utilizámos a estatística descritiva, com o objectivo de analisar e de interpretar a informação em termos quantitativos, proveniente da análise do conteúdo, onde categorizámos as respostas das atletas às entrevistas. A realização deste estudo, permitiu-nos constatar que, as atletas possuem diferentes ritos, expressos de forma consciente ou inconsciente, relacionados com duas situações distintas: em jogo e em treino em três momentos diferentes (antes, durante e após). Assim, a maioria das atletas possui ritos individuais, realizando-os, sobretudo, no momento pré-competitivo, sendo os mais evidentes, os de natureza mágico/religiosa. Ainda em relação aos rituais individuais, a grande maioria das jogadoras, não tem percepção dos rituais individuais praticados pelas suas colegas, já que alguns são realizados sem o olhar de outras pessoas. Contudo, não se verificaram diferenças significativas entre as duas equipas em relação à prática de rituais individuais. Em termos colectivos, o grito, foi o rito praticado por ambas as equipas, principalmente no momento pré-competitivo, sendo mais uma vez realizado por questões de natureza supersticiosa.
Descrição: Dissertação de licenciatura apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
URI: https://hdl.handle.net/10316/16491
Direitos: openAccess
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