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Título: A morte: percepção das estratégias de coping familiares e da qualidade de vida familiar em sujeitos que experienciaram a perda de uma pessoa significativa no último ano
Autor: Dores, Marta Soares 
Palavras-chave: Morte; Estratégias de coping familiares; Qualidade de vida familiar; Stress familiar
Data: 2008
Título da revista, periódico, livro ou evento: A morte: percepção das estratégias de coping familiares e da qualidade de vida familiar em sujeitos que experienciaram a perda de uma pessoa significativa no último ano
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Este estudo pretendeu verificar se a percepção das estratégias de coping familiares e da qualidade de vida familiar era diferente em função da morte de uma pessoa significativa (parente, amigo, colega ou namorado). Para isso analisaram-se as diferenças entre os resultados de 158 sujeitos que referiram não ter sofrido uma perda e 78 sujeitos que afirmaram ter perdido uma pessoa significativa no último ano, nas Escalas de Avaliação Pessoal Orientadas para a Crise em Família (F-COPES; McCubbin, Olson, & Larsen, 1981) e no Qualidade de Vida (QOL; Olson & Barnes, 1982). Os resultados demonstram que não existem diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos de sujeitos no que concerne ao valor total de coping e à percepção da qualidade de vida familiar. Relativamente aos factores dos instrumentos, apenas está presente uma diferença estatisticamente significativa do factor filhos, correspondente à versão parental do QOL, com os sujeitos que perderam alguém significativo a relatarem uma maior qualidade de vida relativamente a este aspecto. No que respeita às diferenças entre sujeitos enlutados, na sua maioria, as variáveis sócio-económicas, a existência de doenças crónicas, acidentes e divórcios, a relação com o falecido e o grau de parentesco não tiveram influência nos resultados. Por fim, pôde-se constatar que o nível de stress percepcionado pela família é superior quanto menos estratégias de coping a família utilizar e que factores de stress concomitantes levam a que a percepção da qualidade de vida familiar seja inferior.
The purpose of this study is to verify if the perception of family’s coping strategies and family’s quality of life was different in the light of the death of a significant person (relative, friend, partner or boyfriend). For that we analysed the differences between the results of 158 subjects that didn’t suffer a loss and 78 subjects that had lost a significant person last year, in Family Crisis Oriented Personal Evaluation Scales (F-COPES; McCubbin, Olson, & Larsen, 1981) and Quality of Life (QOL; Olson & Barnes, 1982). The results demonstrate that there are not any significant statistic differences between the two groups of subjects relatively to the total value of coping and perception of family’s quality of life. In relation to the factors of the instruments, there is only one significant statistic difference of the factor children, corresponding to the parental version of QOL, with the subjects that lost someone significant revealing a bigger quality of life in this aspect. Relatively to the differences between mournful subjects, in the majority of the socioeconomic variables, the existence of chronicle diseases, accidents and divorces, the relationship with the deceased and the degree of relationship, didn’t had influence in results. At the end, we could verify that the less coping strategies are used by the family, the higher level of stress is perceived, and that concomitant stress factors lead to a lower perception of family’s quality of life.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Psicologia Clínica, sub-área de especialização em Sistémica, Sáude e Família apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/15981
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

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