Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/1576
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dc.contributor.authorCunha, Eugénia Maria Guedes Pinto Antunes da-
dc.date.accessioned2008-12-04T13:02:18Z-
dc.date.available2008-12-04T13:02:18Z-
dc.date.issued1994-11-04en_US
dc.identifier.citationCUNHA, Eugénia - Paleobiologia das populações medievais portuguesas : os casos de Fão e S. João de Almeida. Coimbra, 1994.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/1576-
dc.descriptionTese de doutoramento em Antropologia, apresentada à Fac.de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra-
dc.description.abstractPretende-se reconstruir a vida e a morte do homem medieval português com base no que realmente resta dele: o seu esqueleto. É o esqueleto humano a base de toda a investigação deste trabalho. Há duas perspectivas fundamentais, a do mundo dos mortos e a do mundo dos vivos, sendo o esqueleto a ponte entre os dois mundos. Relativamente ao primeiro, são os dados da antropologia funerária que se tornam especialmente reveladores e é este o tipo principal de análise explorado para a Necrópole medieval de Fão. As condições desta Necrópole, que terá sido utilizada desde o século XI até ao século XIV inclusivé, por uma população dita natural de baixo nível sócio-económico, permitiram sobretudo analisar o mundo dos mortos: a grande fragmentação dos esqueletos limitou seriamente a reconstrução da vida. Assim, do trabalho de escavação, por nós realizado, de grande parte da que constitui, até ao momento, a maior necrópole medieval portuguesa (reune, pelo menos, cerca de 170 sepulturas) retiraram-se dados relativos, principalmente, à organização espacial do cemitério, posição de inumação, frequência de indivíduos por sepultura. Foi ainda assim possível determinar alguns parâmetros paleodemográficos inéditos tais como a esperança média de vida à nascença (27.7 anos) e proceder a uma estimativa do tamanho populacional. A outra população analisada, proveniente da Igreja de S. João de Almedina em Coimbra, datada dos séculos XII-XV, é constituída por cerca de uma centena de esqueletos num estado de preservação relativamente bom. Se para este caso não foi possível falar sobre o mundo dos mortos, já que não acompanhámos o trabalho de escavação, foi possível uma boa reconstrução da vida. Esta vai bem além da mera reconstrução morfológica. É sobretudo através das vertentes demográfica e patológica da análise paleobiológica que se tenta realmente entrar no mundo dos vivos. Assim tornaram-se conhecidas várias facetas do modus vivendi desta população medieval citadina com base em dados que vão desde a estrutura etária (pela primeira vez na Europa, obtém-se uma população medieval com uma proporção significativa de idosos), proporção sexual, patologia oral (reveladora, também, do tipo de dieta), patologia degenerativa articular e não articular ( esta última a tornar-se particularmente informativa relativamente ao tipo de ocupação profissional), patologia infecciosa, patologia traumatica e, finalmente, através da análise dos indicadores de stress, nomeadamente, linhas de Harris, hipoplasias do esmalte e hiperostose porótica.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectPopulações medievais -- Portugalen_US
dc.subjectPaleoantropologia-
dc.subjectPaleodemografia-
dc.subjectPaleopatologia-
dc.subjectCemitérios medievais-
dc.titlePaleobiologia das populações medievais portuguesas : os casos de Fão e S. João de Almeidaen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
item.openairetypedoctoralThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextnone-
item.fulltextSem Texto completo-
crisitem.author.researchunitCFE - Centre for Functional Ecology - Science for People & the Planet-
crisitem.author.orcid0000-0003-2998-371X-
Appears in Collections:FCTUC Ciências da Vida - Teses de Doutoramento
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