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Título: Estudo do comportamento electromiográfico do erector spinae e do rectus abdominis em dois protocolos de desenvolvimento dos músculos
Autor: Bernardes, Pedro Miguel Fernandes Rebelo 
Orientador: Tavares, Paula
Massart, Alain
Palavras-chave: Músculos; Electromiografia
Data: 2005
Resumo: O músculo Rectus Abdominis (RA) é um músculo bastante solicitado e exercitado em situações de musculação, ignorando-se muitas vezes o desenvolvimento de um dos músculos antagónicos, tão importante na função da manutenção da posição erecta da nossa espécie, o músculo Erector Spinae (ES). Este último é um dos músculos mais importantes extensão e flexão do tronco, que é, de igual forma, uma acção fundamental na realização das tarefas indispensáveis do quotidiano. Por esse motivo é fundamental exercitar este músculo, e mais importante ainda, de uma forma correcta, pois as dores musculares na zona da coluna vertebral afectam a maior parte da população portuguesa. Este trabalho tem como objectivo comparar dois protocolos distintos do teste de desenvolvimento do tronco, quanto ao desempenho dos músculos RA e ES e quanto aos valores da frequência cardíaca. Para este estudo foram recrutados sete indivíduos do sexo masculino, com idades compreendidas entre 22 e 26 anos, a frequentar o 4º e 5º ano do curso de Ciências do Desporto e Educação Física da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra Para tal, estabelecemos um desenho experimental, onde os voluntários efectuaram dois testes de desenvolvimento do tronco, sendo o primeiro realizado em prancha dorsal e o segundo em prancha lateral e com uma velocidade determinada pela cadência sonora do FitnessGram®. Em ambos os protocolos os músculos ES e RA foram monitorizados com um sistema de electromiografia (EMG) de superfície (ME6000 da MegaWin®) e analisada a frequência cardíaca. Na frequência cardíaca, não se verificaram diferenças significativas entre a execução do protocolo 1 e a execução do protocolo 2, do teste de desenvolvimento dos músculos do tronco. Do início para o fim do teste houve uma diminuição significativa no Mean Power Frequence (MPF) e um aumento significativo no Averaged EMG (AEMG), nos músculos Erector Spinae e Rectus Abdominis, em ambos os protocolos. Este facto sugere um possível estado de fadiga muscular. Por conseguinte, podemos concluir que os dois protocolos são eficazes para o desenvolvimento dos dois grupos musculares, apesar de no Teste 2 apenas é solicitado significativamente um dos lados. No entanto no Teste 1 os músculos RA não são solicitados. Neste último teste os sujeitos realizaram um maior número de repetições apesar do valor da activação muscular ser semelhante nos dois testes.
Descrição: Dissertação de licenciatura apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/15478
Direitos: openAccess
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