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Título: Desenvolvimento e validação de um instrumento de avaliação da imputabilidade de medicamentos a reacções adversas
Autor: Macedo, Ana Filipa Pereira Amaral de 
Orientador: Marques, Francisco Jorge Batel
Ribeiro, Carlos Alberto Fontes
Palavras-chave: Algorítmos; Farmácia clínica; Medicamentos; Farmacovigilância; Reacções adversas
Data: 12-Out-2004
Resumo: INTRODUÇÃO A avaliação do nexo de causalidade entre uma suspeita de reacção adversa e a exposição a um medicamento é critica em Farmacovigilância, particularmente pelas suas implicações no balanço benefício-risco de medicamentos. Diferentes algoritmos têm sido propostos para esta avaliação. Nenhum algoritmo é aceite como referência, reconhecendo-se a necessidade de uma análise comparativa de todas as estratégias decisionais em condições semelhantes. OBJECTIVO Analisar comparativamente os diversos algoritmos decisionais e caracterizar a imputação de causalidade decorrente da sua utilização, validando a sua utilidade no diagnóstico de reacções adversas a medicamentos (RAMs). MÉTODO Foi efectuada uma análise teórica comparativa de 15 algoritmos seleccionados. Os resultados da imputação de causalidade decorrentes da aplicação dos algoritmos e obtidos pela introspecção global (IG) de um grupo de especialistas foram sistematicamente comparados. RESULTADOS A análise teórica dos diferentes algoritmos não revelou um padrão nos critérios imputados, na sua interpretação, na sua ponderação, no modo de combinação e na terminologia de causalidade utilizada. A avaliação da imputação de causalidade de 500 notificações apresentou elevada consistência para todos os algoritmos. O acordo médio entre os diferentes algoritmos e a IG foi de 43%. Nenhum algoritmo apresentou 100% de acordo com a IG, para nenhum nível de causalidade. Nenhum par de algoritmos apresentou 100% de acordo entre si e nenhum acontecimento adverso foi igualmente imputado por todos os algoritmos. A presença de variáveis de confundimento identificadas para cada algoritmo foi responsável por uma diminuição média de 7% no acordo com a IG. Os algoritmos apresentaram elevada sensibilidade (média 93%) e pequena especificidade (média 7%), parâmetros que diminuíram com a presença de variáveis de confundimento e que variaram com a gravidade e com a novidade dos acontecimentos adversos. Nenhum algoritmo apresentou boa acuidade na amostra total e independentemente da presença de variáveis de confundimento. CONCLUSÕES Não foi identificado nenhum algoritmo de referência. Os algoritmos decisionais não substituem a introspecção global e não constituem uma alternativa definitiva de imputação de causalidade de reacções adversas a medicamentos.
URI: https://hdl.handle.net/10316/14019
Direitos: openAccess
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