Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/13617
Título: O sistema português de valores do SF-6D
Autor: Ferreira, Pedro Lopes 
Ferreira, Lara Noronha 
Pereira, Luís Nobre 
Palavras-chave: Dados de estados de saúde baseados em preferências; Equações de estimação generalizadas; Modelos de efeitos aleatórios; Qualidade de vida relacionada com a saúde; SF-6D; Utilidades dos estados de saúde
Data: 2009
Editora: Escola Nacional de Saúde Pública
Citação: Revista Portuguesa de Saúde Pública. Vol. temático 8 (2009) 7-23
Título da revista, periódico, livro ou evento: Revista Portuguesa de Saúde Pública
Local de edição ou do evento: Lisboa
Resumo: Introdução: Nos últimos tempos tem-se assistido ao desenvolvimento de estudos em alguns países, de forma a obter funções de valoração relativas aos instrumentos de medição de preferências mais utilizados. Na verdade, a evidência sugere que as valorações dos estados de saúde podem diferir de país para país. O objectivo deste estudo foi a determinação de um sistema de valores subjacente ao SF-6D para Portugal. Metodologia: Uma amostra de 55 estados de saúde definidos pelo SF-6D foi valorizada por uma amostra aleatória estratificada da população em geral, utilizando o standard gamble (SG). A pesquisa foi conduzida por entrevistas pessoais, tendo os respondentes valorizado seis estados de saúde, acrescidos do pior estado de saúde definido pelo SF-6D ou da morte imediata. Estimaram-se vários modelos com o objectivo de prever as valorações dos estados de saúde. Numa primeira fase, foram estimados modelos lineares, tanto ao nível individual, como agregado, assim como modelos com efeitos fixos, com efeitos principais e de interacção e com a constante forçada à unidade. Numa segunda fase, foram ainda testados, pelo método dos mínimos quadrados generalizados, modelos com efeitos aleatórios (MEA). Foram também estimados MEA com a constante forçada à unidade pelas equações de estimação generalizadas (EEG). Consideraram-se especificações alternativas, como forma de tomar em consideração o enviesamento das valorações dos estados de saúde. Os modelos foram analisados em termos dos seus coeficientes, ajustamento e capacidade para prever os valores dos estados de saúde captados pelo SG. Resultados: Os MEA e os modelos EEG produziram coeficientes significativos, que se verificou serem robustos nas especificações dos modelos. A utilização de uma bateria de medidas de bondade do ajustamento levou à conclusão que o modelo EEG com efeitos principais era o melhor modelo estimado. Conclusão: Esta investigação demonstra que é possível obter sistemas de pesos para a medição da qualidade de vida relacionada com a saúde. O melhor modelo obtido parece prever adequadamente os valores dos estados de saúde da população portuguesa. No entanto, existem algumas incoerências que devem ser investigadas.
URI: https://hdl.handle.net/10316/13617
ISSN: 0870-9025
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FEUC- Artigos em Revistas Nacionais

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