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Título: Impactos da deficiência mental na família
Autor: Febra, Mónica Clara dos Santos 
Orientador: Relvas, João
Ferreira, Pedro Lopes
Palavras-chave: Distúrbios mentais; Família; Saúde mental
Data: 2009
Citação: Febra, Mónica Clara dos Santos - Impactos da deficiência mental na família . Coimbra, 2009
Resumo: Pretendeu-se, com o presente estudo, avaliar o impacto que causa, numa família, a presença de um filho com necessidades especiais. A família, como grupo social primário, desempenha uma função formativa e determinativa no desenvolvimento cognitivo-afectivo do indivíduo e no modo como este se situa e interage na sociedade, mesmo em idade adulta. Quando nasce um filho deficiente, com características distintas do padrão culturalmente reconhecido como “normal”, a estrutura de funcionamento familiar básico altera-se, havendo necessidade de reorganização. “É como se toda a família (imaginária) construída por esses pais desaparecesse e uma família (real) tenha que ser criada” (Glat e Duque, 2003 cit Glat, 2004:2). O objectivo principal deste estudo prende-se com os impactos de ter um filho com deficiência mental na família. Assim, pretendeu-se avaliar os sentimentos e emoções que surgem ao saber da doença do seu filho; que alterações, ao nível do relacionamento familiar, surgiram após o nascimento do filho deficiente; a adaptação intra-familiar e mudanças a nível familiar; a adaptação e mudanças a nível social; expectativas quanto ao futuro; reacções e necessidades sentidas relativamente aos apoios e recursos. Após uma revisão bibliográfica utilizámos um questionário como instrumento de recolha de dados. Os resultados dizem-nos, de uma forma geral, que a deficiência mental provoca alterações de vária ordem na família, quer a nível do relacionamento entre os membros que compõem a mesma, como a nível social. As necessidades sentidas pela família são diversas e prendem-se com o apoio informativo, económico e técnico. Aquando da notícia de que se está perante a realidade de um filho deficiente, surgem vários sentimentos e emoções. Neste processo as famílias passam por diversas fases, que vão desde a fase do choque inicial até à aceitação e adaptação.
Descrição: Tese de mestrado em Saúde Pública, apresentada à Faculdade de Medicina de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/13520
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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