Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/13476
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dc.contributor.advisorCarvalho, Mário Santiago de-
dc.contributor.authorFigueiredo, Gonçalo José Gomes-
dc.date.accessioned2010-07-20T11:54:58Z-
dc.date.available2010-07-20T11:54:58Z-
dc.date.issued2009-
dc.identifier.citationFigueiredo, Gonçalo José Gomes - Liberdade e vontade em João Duns Escoto: leitura da Quodlibética XVI. Coimbra, 2009en_US
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/13476-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Filosofia, apresentado à Fac. de Letras da Univ. de Coimbraen_US
dc.description.abstractProcurando investigar os temas da vontade e da liberdade no autor medieval João Duns Escoto (c. 1265-1308), começámos por contextualizá-lo na herança do grande século XIII, onde as Universidades tiveram o seu papel importante como lugar de encontro e discussão da Teologia e da Filosofia. Outros dos aspectos a considerar neste panorama cultural foram as traduções das obras de Aristóteles e dos seus comentadores, e o rigor de linguagem que este novo contributo veio trazer à reflexão académica. Situado num contexto histórico, Escoto, filho do seu tempo e membro de uma ordem religiosa, os franciscanos, assumiu plenamente esse património que remonta quer ao santo de Assis quer a Boaventura, entre outros, e filiado em Santo Agostinho, e deu-lhe seguimento ao mesmo tempo que dialogava com os grandes do seu tempo, designadamente Henrique de Gand. Escolhemos dois textos do Doutor Subtil para investigar os temas da liberdade e da vontade: o primeiro, que nos serviu de introdução, foi retirado do comentário às Sentenças de Pedro Lombardo, Ordinatio III, d. 17, q. un (IX, 563-571), e o outro, que nos mereceu maior atenção, do corpo das quodlibéticas, a questão XVI. Sobre o primeiro texto investigámos as temáticas de Deus e do homem, como agentes livres, na particular interpretação que Escoto oferece do Primeiro Princípio como Ser Infinito, e do homem como ser de natureza intelectual e existência incomunicável. Para tentar compreender o que, quanto a nós, neste estado em que nos encontramos, a liberdade e a vontade diz respeito, apresentamos as consequências éticas, lidas pelo mestre franciscano em diálogo com Santo Agostinho e Santo Anselmo, na doutrina das afeições. Na terceira e última parte do nosso trabalho, procuramos fazer uma leitura mais pormenorizada e continuada da já referida questão XVI. Uma vez mais, além dos mestres e autoridades eclesiásticas, temos o Doutor Solene como interlocutor, e Aristóteles como mestre do rigor para os principais conceitos que são, além dos já referidos, necessidade, natureza (e ou natural) e contingência. Escoto, nesta batalha argumentativa, recorrendo prioritariamente aos argumentos de razão (a autoridade bíblica da revelação é referida uma única vez), olhando aquilo que as coisas são na sua evidência, e pela razão de serem o que são, indaga da possibilidade de em Deus e em nós, se compaginar a liberdade com a necessidade, a natureza com a vontade. A queda dos graves, como movimento, é exemplificativa do natural que pode não comprometer em absoluto o querer livre do homem, ao mesmo tempo que ilustra o querer natural de Deus que se ama infinitamente a si mesmo como ser necessário e livre. Oferecemos, ainda, neste nosso trabalho, uma rudimentar proposta de tradução de ambos os textos. O primeiro já editado em edição crítica pela Comissão Escotista, e o segundo, também em edição crítica, pelos investigadores norte-americanos.en_US
dc.language.isoporen_US
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectDuns Scotus, Johannes, ca. 1265-1308 -- estudosen_US
dc.subjectDuns Scotus, Johannes, ca. 1265-1308 -- obraen_US
dc.titleLiberdade e vontade em João Duns Escoto: leitura da Quodlibética XVIen_US
dc.typemasterThesisen_US
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
crisitem.advisor.researchunitIEF - Institute for Philosophical Studies-
crisitem.advisor.parentresearchunitFaculty of Arts and Humanities-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-8257-9962-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FLUC Secção de Filosofia - Teses de Mestrado
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