Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/13390
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dc.contributor.advisorFerreira, José Pedro Leitão-
dc.contributor.advisorGaspar, Pedro Miguel Pereira-
dc.contributor.authorLeite, Joana Reis-
dc.date.accessioned2010-07-01T08:52:27Z-
dc.date.available2010-07-01T08:52:27Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/13390-
dc.descriptionDissertação de licenciatura apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Físicaen_US
dc.description.abstractEste estudo teve como objectivo avaliar as capacidades psicológicas e o traço de ansiedade competitiva em atletas de elite num momento distinto da época. Procurou, também discriminar a influência do sexo, idade, dos anos de experiência, escalão, nível actual, número e tempo de sessões de treino e sobre o traço de ansiedade competitiva e respectivas sub-escalas de ansiedade somática, preocupação, e perturbação da concentração. A amostra foi constituída por setenta e sete atletas de nacionalidade portuguesa e um de nacionalidade espanhola. Quarenta e sete atletas são do sexo masculino e trinta e um atletas são do sexo feminino com idades compreendidas entre os 15 e os 58 anos de idade, com uma média de idades de 23,83 com um desvio padrão de 8,43 que representam a selecção nacional das modalidades de andebol, hóquei de sala, tiro ao pombo e tiro ao prato. Os instrumentos destinados à recolha de dados relativamente ás habilidades psicológicas (questionário de experiências atléticas) e o traço de ansiedade competitiva (reacções à competição) foram aplicados pelo investigador aos jogadores em momentos e locais onde estes se encontravam em estágio, previamente acordados com os treinadores das equipas em causa. Para análise e tratamento estatístico dos dados foram utilizado o programa “ Statistical Package for Social Sciences – SPSS”, versão 13.0 para o Windows. Recorremos à estatística descritiva, às correlações de Person, à “Anova Oneway” e ao teste T para chegarmos aos resultados. Os resultados indicam que as habilidades psicológicas com valores mais elevados são a treinabilidade e a ausência de preocupações, o que significa que os atletas demonstram grande disponibilidade e predisposição para interiorizar o que lhes é transmitido no treino, aceitando positivamente as críticas dos treinadores e directores e não se preocupam com o que as outras pessoas possam pensar acerca do seu rendimento, nem se pressionam a si mesmo ao preocupar-se com erros ou falhas que possam cometer. Por outro lado, as habilidades psicológicas com menores valores são a formulação de objectivos e preparação mental e o confronto com a adversidade, o que leva a crer que os atletas não estabelecem metas a atingir a curto prazo, não trabalham no sentido de alcançar objectivos concretos de rendimento, não planeiam nem se preparam mentalmente para a competição e quando as coisas não correm bem, não permanecem positivos e entusiasmados, nem calmos e controlado, não recuperando facilmente perante os erros cometidos. Em relação ao traço de ansiedade competitiva, concluímos que os atletas apresentam níveis elevados de ansiedade somática, contrastando com a perturbação da concentração que apresentam valores médios mais baixos. Concluímos que os atletas do sexo masculino apresentam valores mais altos de rendimento máximo sob pressão e recursos pessoais de confronto e uma maior perturbação da concentração em relação aos atletas do sexo feminino. Pudemos constatar que os atletas com mais de 30 anos possuem um maior confronto de adversidade, uma maior concentração, mais confiança e motivação para a realização, maior rendimento máximo sobre a pressão, mais recursos pessoais de confronto e uma maior preocupação em relação às atletas mais novas. Os atletas com mais anos de experiência apresentam um maior confronto com a adversidade, concentração, confiança e motivação para a realização, formulação de objectivos e preparação mental, rendimento máximo sob pressão e recursos pessoais de confronto em comparação com os com menos anos de experiência. Os atletas seniores apresentaram uma menor preocupação em comparação com os juvenis. Os atletas seniores apresentaram também um maior confronto com a adversidade rendimento máximo sob pressão e recursos pessoais de confronto. Concluímos que os atletas internacionais apresentam valores mais altos do que os distritais e nacionais ao nível do confronto com a adversidade. Concluímos também que os internacionais apresentaram um maior rendimento máximo sob pressão e mais recursos pessoais de confronto em comparação com os nacionais. Os atletas com apenas duas sessões de treino obtiveram valores mais altos de confiança e motivação em relação aos atletas com quatro e cinco sessões semanais de treino. Em relação à escala de ansiedade pudemos concluir que os atletas que treinam dez sessões semanais apresentam uma maior ansiedade em comparação com os atletas que treinam duas ou quatro vezes por semana. Pudemos concluir que os atletas com mais de seis horas de sessão de treino apresentam um maior confronto com a adversidade, uma maior confiança e motivação para a realização em comparação com os atletas com sessões de treino de duração de quatro ou cinco horas. Em relação aos atletas que treinam duas horas apresentam um maior confronto com a adversidade, confiança para a motivação e recursos pessoais de confronto com os atletas que possuem três, quatro ou cinco horas de sessão por treino. Os atletas com mais de seis horas de treino por sessão apresentam maiores recursos pessoais de confronto do que os atletas que treinam cinco horas. Pudemos verificar que os atletas da modalidade de tiro com armas de caça apresentam um maior confronto com a adversidade em comparação com os atletas de andebol e com os atletas de hóquei de sala. Em relação à concentração e formulação de objectivos e preparação mental podemos afirmar que os atletas da modalidade de bilhar são mais concentrados e estabelecem mais metas a atingir a curto prazo e trabalham mais no sentido de alcançar objectivos concretos de rendimento, planeando e preparando-se mentalmente para a competição. Os atletas de hóquei de sala apresentam uma maior confiança e motivação para a realização, um maior rendimento máximo sob pressão, maiores recursos pessoais de confronto em comparação com os atletas de andebol. Os atletas de tiro com armas de caça apresentam maiores recursos pessoais de confronto em comparação com os atletas de andebol. Os atletas de hóquei de sala apresentam uma menor preocupação, e uma menor perturbação da concentração em comparação com os atletas de andebol. Em relação aos atletas de tiro com armas de caça, estes atletas apresentam uma maior perturbação da concentração em comparação com os atletas de hóquei de sala. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas em relação ao tipo de desporto (individual e colectivo). Os atletas que recorreram a um psicólogo apresentam uma menor ansiedade somática em comparação com os que não recorreram.en_US
dc.language.isoporen_US
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectPsicologia do desportoen_US
dc.subjectAnsiedade competitivaen_US
dc.subjectHabilidades psicológicasen_US
dc.subjectAtletas de eliteen_US
dc.titleTraço de Ansiedade Competitiva e Habilidades Psicológicas em Atletas de Eliteen_US
dc.typebachelorThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypebachelorThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.researchunitCIDAF - Research Unit for Sport and Physical Activity-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-4427-3276-
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