Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/11128
Título: Uma epistemologia do território
Autor: Reis, José 
Data: Abr-2005
Editora: Centro de Estudos Sociais
Citação: Oficina do CES. 226 (2005).
Resumo: O território precisa de ser interpretado – e não apenas considerado como uma variável de descrição das diferenças na repartição económica. A interrogação mais forte acerca do território é a que procura compreender a genealogia dos processos socioeconómicos: por que razão se geram ali, e não noutro sítio, dinâmicas ou défices? Isto implica uma epistemologia do território e pressupõe que se atribua à proximidade – e aos comportamentos relacionais e às práticas cognitivas que ela desencadeia – uma natureza ontológica, e não apenas uma utilidade descritiva. Ao contrário do que é mais comum, não se pensa que basta compatibilizar territorializações e mobilidade para entender as estruturas espaciais contemporâneas. É necessário pressupor que estamos perante tensões estruturais. Por isso se rejeita a visão organicista que vê os territórios com derivações, sub-produtos, de ordem imanentes e se entende que se deve olhar para as sociedades de hoje como estruturalmente polimórficas. A análise das ordens relacionais representadas nos territórios é também um bom caminho para contrapor às visões em que o poder é reificado, a noção mais útil de morfologia do poder.
URI: https://hdl.handle.net/10316/11128
Direitos: openAccess
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I&D CES - Oficina do CES

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