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Título: Atitude da Comunidade Escolar Face a Deficiência: Atitude dos Professores de Educação Física Face à Deficiência Visual
Autor: Rozario, Flávia da Silva 
Orientador: Ferreira, José Pedro Leitão
Campos, Maria João
Palavras-chave: Deficiência visual; Comunidade escolar; Inclusão; Atitudes dos professores; Professores de educação física
Data: 2008
Resumo: A Vida social é um factor de grande importância para o Ser Humano. Por considerarmos as dificuldades trazidas pela deficiência visual um obstáculo neste aspecto, pretendemos alcançar com este estudo os seguintes objectivos, de cariz mais geral: verificar a atitude da comunidade escolar face a deficiência; e de cariz mais específico: identificar até que ponto algumas variáveis nos podem dar respostas sobre a atitude dos professores de Educação Física face a deficiência visual tais como a experiência e a formação que apresentam nesta área. A amostra foi constituída por professores de Educação Física, que leccionam no 1º , 2º, 3º Ciclos e Secundário, nas escolas de Ensino Regular da região centro (Coimbra, Leiria, Aveiro). Este estudo baseou-se numa amostra de 254 indivíduos dos quais 164 são do género masculino e 90 do género feminino, com idades compreendidas entre os 21 e os 58 anos (M= 36,64 e DP= 8,943). Relativamente ao tempo de serviço, este varia entre 0 e 36 anos (M= 11,74 e DP= 8,856). No total da amostra, 12 elementos são bacharéis, 193 são licenciados e 34 têm o mestrado. Inicialmente foi aplicado um questionário a todos os elementos da amostra, PEATID III (Folson-Meek e Rizzo, 1993), de seguida foram analisados os dados e tratados. Ao analisarmos os resultados, constatamos que existem diferenças estatisticamente significativas entre quem possui experiência e quem não possui. Assim podemos dizer que quem tem experiência tem uma atitude mais positiva. O mesmo podemos dizer relativamente a formação, pois existem diferenças estatisticamente significativas entre quem possui formação e quem não possui. Para a atitude face a deficiência visual também temos significância. Verificamos que 61,4% (N=156) dos inquiridos não apresentam qualquer tipo de formação em Educação Especial. Quanto ao género, o nosso estudo não encontrou diferença estatisticamente significativa assim como para o tempo de serviço onde podemos verificar que só existe diferença estatisticamente significativa entre a variável tempo de serviço até 5 anos x + 21 anos. Para todos os outros parâmetros não existem diferenças estatisticamente significativas. Para as variáveis grupo etário e o tempo de serviço, podemos dizer que só existem diferenças estatisticamente significativas relativamente à qualidade da experiência e à competência percebida. Quanto a variável nível de ensino, verificamos que existem diferenças estatisticamente significativas para todos os parâmetros, isto é, em todos os ciclos. No que diz respeito ao resultados do nosso estudo podemos dizer que os professores que possuem formação em ensino especial e os professores que já tiveram experiências com alunos com deficiência possuem uma atitude mais positiva face a inclusão de alunos com deficiência Visual.
Descrição: Dissertação de licenciatura em educação física, apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/10599
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FCDEF - Vários

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