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Título: As relações recíprocas de amizade como factor de desenvolvimento socio-cognitivo : a competência social em crianças do 4º ano de escolaridade
Outros títulos: Les relations réciproques d'amitié comme facteur de développement socio-cognitif : la compétence sociale chez les enfants du CM2
Autor: Nogueira, Sara Maria Leitão Jorge Marques de Almeida de Ibérico 
Orientador: Morgado, Luísa Maria de Almeida
Doise, Willem
Palavras-chave: Psicologia do desenvolvimento; Sociometria
Data: 7-Abr-2000
Citação: NOGUEIRA, Sara Ibérico - As relações recíprocas de amizade como factor de desenvolvimento socio-cognitivo : a competência social em crianças do 4º ano de escolaridade. Coimbra, 2000.
Resumo: As relações entre os pares, e muito particularmente as relações entre amigos constituem um contexto privilegiado no qual se processa o desenvolvimento social e emocional (Hartup, 1983) e são cada vez mais tidas em conta nos programas de promoção da competência social das crianças (Hartup e Stevens, 1997; George e Hartman, 1996). Não querendo reduzir a competência social dos sujeitos às suas capacidades para gerar um elevado número de respostas e para seleccionar a resposta de nível sócio-cognitivo superior, o facto é que a literatura neste domínio tem evidenciado a sua pertinência na abordagem das situações sociais problemáticas (Spivack e Shure, 1974; Deluty, 1981). É neste quadro teórico que se inseriu a nossa investigação, pois a influência que as relações de amizade podem ter nas capacidades para gerar soluções alternativas e para seleccionar a solução mais adequada, nunca foi estudada. Assim, o nosso objectivo foi o de estudar o efeito das relações de amizade sobre a promoção da competência social das crianças (avaliada através das capacidades referidas) face às situações sociais problemáticas. Pudemos constatar, na fase interactiva (na qual as crianças, pertencentes a díades amigas, não amigas ou neutras, deveriam resolver as situações sociais problemáticas), que foram efectivamente as crianças amigas que se eviden-ciaram por uma superioridade na capacidade para gerar soluções alternativas bem como na capacidade para seleccionar a resposta mais adequada. Na fase de pós-teste (na qual as situações sociais problemáticas eram novamente resolvidas mas agora individualmente) também verificámos que foram as crianças que tinham trabalhado em díades amigas as que se destacavam pelo facto de gerarem, agora, um maior número de respostas para além da resposta por si seleccionada se caracterizar por níveis sócio-cognitivos superiores. Em termos gerais, podemos afirmar que foi possível concluir pelo efeito benéfico da interacção entre crianças amigas como forma de desenvolver algumas facetas da sua competência social.
Descrição: Tese de doutoramento em Psicologia (Psicologia do Desenvolvimento) apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/1008
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Doutoramento

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