Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/100394
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dc.contributor.advisorRamos, Jaime Albino-
dc.contributor.advisorGonçalves, Ana Marta-
dc.contributor.advisorPalmeira, Carlos-
dc.contributor.authorLopes, Catarina Santos-
dc.date.accessioned2022-06-15T09:20:42Z-
dc.date.available2022-06-15T09:20:42Z-
dc.date.issued2022-03-24-
dc.date.submitted2021-12-19-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/100394-
dc.descriptionTese de Doutoramento em Biociências, especialização em Ecologia, apresentada ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.pt
dc.description.abstractOver the last decades, the continuous and exponential human population growth has been enhancing the urbanization process, characterized by an increase in the number of people living in urban areas because of a population shift from rural to urban areas. The process of urbanization has been transforming natural coastal areas into novel urban environments, affecting ecosystems processes and dynamics, and exerting complex effects on animal populations. Urban areas pose new challenges to wildlife, such as human-disturbance and interaction with anthropogenic debris materials, among other stress factors. Yet, urban settlements also create new ecological niches where some species have been able to survive and even thrive, mainly due to the availability and predictability of anthropogenic food resources. Generalist species, such as the Yellow-legged (Larus michahellis) and Lesser black-backed (Larus fuscus) gulls, grew exponentially in urbanized areas over the last few decades, relying on human-derived nutritionally poorer food resources, foraging in landfills and within urban settlements, and increasingly interacting with anthropogenic debris materials, with unknown physiological consequences and/or health adaptations. The overall aim of this thesis is to characterize the interaction of urban- and natural-dwelling gulls with anthropogenic materials both through incorporation into nests and ingestion, to understand the physiological consequences of ingesting such materials and, ultimately, to unravel the impacts of a typically anthropogenic diet on the gulls’ physiology and health condition. The major findings highlight: (1) the reliability of gulls on anthropogenic food resources and consequent interactions with anthropogenic debris materials may pose a serious threat to gulls’ health, as such human-derived food may act as an ecological trap, with immediate benefits for gulls, but also with possible long-term physiological consequences (Chapter 1); (2) the extremely high diversity and quantity of anthropogenic materials incorporated into gull nests from urban locations may be a consequence of poor garbage management in urban locations (Chapter 2); (3) the high levels of ingested anthropogenic materials in urban breeding locations and landfills, as well as the possibility of accidental ingestion of debris while foraging at multiple habitats, indicate a need for improved waste management (Chapter 3); (4) the low-quality diet of gulls using urban habitats to forage, characterized by low percentages of physiologically important fatty acids, may indicate a diet-induced susceptibility to inflammation (Chapter 4); (5) a diet based on anthropogenic food resources impairs gulls’ fatty acids composition and alters haematological, stress and mitochondrial metabolism parameters (Chapter 5). The amount and variety of gulls’ interactions with anthropogenic materials, as well as the gulls’ reliability on anthropogenic food resources, are concerning and could result in chronic exposure to debris and to the negative physiological effects of a human-derived diet. Thus, the overall reduction of food waste and debris pollution within urban areas and landfills, through the implementation of proper garbage management measures, combined with environmental education and social awareness campaigns are crucial to reduce gulls’ accessibility to major sources of predictable anthropogenic subsidies.pt
dc.description.abstractAo longo das últimas décadas, o crescimento populacional contínuo e exponencial tem vindo a potenciar o processo de urbanização, caracterizado por um aumento do número de pessoas a viver nas áreas urbanas como consequência de uma deslocação populacional de zonas rurais para áreas urbanas. O processo de urbanização tem vindo a transformar as áreas costeiras naturais em novos ambientes urbanos, afetando os processos e a dinâmica dos ecossistemas, e tendo efeitos complexos nas populações animais. As áreas urbanas colocam novos desafios à vida selvagem, tais como perturbação humana e interações com materiais resultantes da atividade humana, entre outros fatores de stress. Ainda assim, as áreas urbanas também criam novos nichos ecológicos onde algumas espécies têm conseguido sobreviver e até prosperar, principalmente devido à disponibilidade e previsibilidade de recursos alimentares antrópicos. Espécies generalistas, como a gaivota de patas amarelas (Larus michahellis) e a gaivota de asa escura (Larus fuscus) aumentaram exponencialmente a sua presença em áreas urbanizadas ao longo das últimas décadas, dependendo dos recursos alimentares de origem humana, nutricionalmente mais pobres, procurando alimento em lixeiras e em áreas urbanas, e interagindo cada vez mais com materiais antrópicos, com consequências fisiológicas e/ou adaptações de saúde desconhecidas. O objetivo principal desta tese é caracterizar as interações das gaivotas urbanas e naturais com materiais antrópicos, tanto através da sua incorporação em ninhos com da sua ingestão, perceber as consequências fisiológicas da ingestão de tais materiais e, por fim, desvendar os impactos de uma dieta tipicamente antropogénica na fisiologia e condição corporal das gaivotas. Os principais resultados realçam: 1) a dependência das gaivotas de recursos alimentares antrópicos e como as consequentes interações com materiais relacionados com a atividade humana podem constituir uma séria ameaça à saúde das gaivotas, pois alimentos de origem humana podem atuar como uma armadilha ecológica, com benefícios imediatos para as gaivotas, mas com possíveis consequências fisiológicas a longo prazo (capítulo 1); (2) a alta diversidade e quantidade de materiais antrópicos incorporados nos ninhos das gaivotas de localizações urbanas deve resultar de uma gestão deficitária do lixo em áreas urbanas (capítulo 2); (3) os altos níveis de materiais da atividade antrópica ingeridos pelas gaivotas nas colónias urbanas de nidificação e nas lixeiras, tal como a possibilidade de ingestão acidental de detritos enquanto procuram alimento em múltiplos habitats, indicam uma necessidade de uma melhor gestão do lixo (capítulo 3); (4) a dieta de baixa qualidade das gaivotas que usam habitats urbanos para procurar alimento, caracterizada por baixas percentagens de ácidos gordos fisiologicamente importantes, pode indicar uma suscetibilidade à inflamação induzida por uma dieta de baixa qualidade (capítulo 4); (5) uma dieta baseada em recursos alimentares antrópicos influencia negativamente a composição de ácidos gordos das gaivotas e altera parâmetros hematológicos, de stress e do metabolismo mitocondrial (Capítulo 5). A quantidade e a variedade das interações das gaivotas com materiais de origem humana, assim como a dependência das gaivotas dos recursos alimentares antropogénicos são preocupantes e podem resultar numa exposição crónica a detritos e aos efeitos fisiológicos negativos de uma dieta de origem antropogénica. Assim, a redução global de desperdício de alimentos e da poluição por detritos dentro das áreas urbanas e das lixeiras, através da implementação de medidas de gestão de lixo apropriadas, combinadas com atividades de educação ambiental e campanhas de sensibilização são cruciais para reduzir o acesso das gaivotas a grandes fontes de alimento previsível de origem antrópica.pt
dc.language.isoengpt
dc.relationSFRH/BD/118862/2016pt
dc.rightsembargoedAccesspt
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt
dc.subjectUrbanization /pt
dc.subjectDebris pollution /pt
dc.subjectLaridaept
dc.subjectPhysiology / Fisiologiapt
dc.subjectUrbanizaçãopt
dc.subjectPoluiçãopt
dc.titleThe physiology and health condition of urban dweller gulls in increasingly urbanized areaspt
dc.title.alternativeA fisiologia e condição corporal de gaivotas urbanas em áreas cada vez mais urbanizadaspt
dc.typedoctoralThesispt
degois.publication.locationCoimbrapt
dc.peerreviewedyes-
dc.date.embargo2022-09-20*
dc.identifier.tid101684649pt
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Naturais::Ciências Biológicaspt
thesis.degree.disciplineID03004001-
thesis.degree.grantor00500::Universidade de Coimbrapt
thesis.degree.leveldoutor-
thesis.degree.nameDoutoramento em Biociênciaspt
thesis.degree.grantorUnit00501::Universidade de Coimbra - Faculdade de Ciências e Tecnologiapor
uc.date.periodoembargo180por
uc.rechabilitacaoestrangeiranopt
uc.date.periodoEmbargo180pt
item.openairetypedoctoralThesis-
item.languageiso639-1en-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
crisitem.advisor.researchunitMARE - Marine and Environmental Sciences Centre-
crisitem.advisor.researchunitMARE - Marine and Environmental Sciences Centre-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-9533-987X-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-8611-7183-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-4833-2202-
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FCTUC Ciências da Vida - Teses de Doutoramento
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