DSpace Collection:
https://hdl.handle.net/10316/35348
2024-03-26T20:04:25ZCinema e Marxismo, Pontos de Fuga
https://hdl.handle.net/10316/99170
Title: Cinema e Marxismo, Pontos de Fuga
Authors: Branco, Sérgio Dias
Abstract: O encontro entre o marxismo e os estudos fílmicos como área científica, nas décadas de 1960 e 70, foi incompleto e, talvez, superficial, tendo em conta o seu potencial. Esse fértil cruzamento mal tinha começado quando terminou devido ao reverso daquilo que o tinha propiciado-as lutas populares e revolucionárias, inicialmente, e o seu refluxo histórico, posteriormente. No entanto, essa história é mais densa e ampla. Inclui, por exemplo, os avanços na teoria e prática do cinema criados pelos cineastas soviéticos nos anos 1920 e 30. O diálogo entre o marxismo e os estudos fílmicos manteve-se apenas de maneira fragmentária, em detrimento do cinema, mas também do próprio marxismo-entendido aqui como proposta filosófica de análise crítica e ação emancipadora, em estreita ligação com as mudanças dialéticas do mundo. Nesse sentido, retomar este diálogo de modo mais profícuo e duradouro, só pode começar com a constatação de que Karl Marx não propôs uma teoria da arte. Por isso, falar numa estética marxista é tão equivocado no passado como no presente. Esta comunicação argumenta que a obra de Marx permanece contemporânea para o estudo do cinema como arte e fenómeno histórico-social por dois aspetos. Primeiro, as hipóteses que abre para uma filosofia crítica da arte. Segundo, o seu estímulo à interrogação do cinema como produção material e de consciências.2022-01-01T00:00:00ZTransposição Dramática de Conceitos Científicos
https://hdl.handle.net/10316/97464
Title: Transposição Dramática de Conceitos Científicos
Authors: Montenegro, Mário
Editors: Fernando Matos Oliveira
Abstract: Os temas e conceitos científicos abordados em teatro são, após as três últimas décadas de
intensa exploração dramatúrgica do empreendimento científico, muito vastos. Os modos de
apropriação da ciência são diversos e ocorrem em vários domínios da criação teatral. Encontramos,
tanto no texto dramático como ao nível da dramaturgia dos espaços de apresentação e movimentação
corporal dos intérpretes, uma das características mais marcantes das peças de tema científico: a
utilização de determinados conceitos como metáforas teatrais abrangentes.
Uma das propostas mais estruturadas para uma taxonomia de peças de tema científico foi
elaborada por Eva-Sabine Zehelein, que estabelece uma categorização possível considerando o modo
de presença da ciência nas peças.
O que aqui se propõe é a análise de métodos de transposição de conceitos científicos com
base em duas peças da marionet, discutindo os processos de abordagem e de transposição teatral,
tentando depois situar esses trabalhos na chave taxonómica atrás indicada.2015-11-26T00:00:00ZA Arte como Trabalho ou O Trabalho como Arte
https://hdl.handle.net/10316/91261
Title: A Arte como Trabalho ou O Trabalho como Arte
Authors: Branco, Sérgio Dias2015-01-01T00:00:00ZComunidades do Cinema
https://hdl.handle.net/10316/91260
Title: Comunidades do Cinema
Authors: Branco, Sérgio Dias
Abstract: O filósofo Alain Badiou diz-nos que o teatro é, por natureza, a arte comunitária — por isso, nele se inscreve, por excelência, a possibilidade e o desafio da emancipação colectiva. Esta comunicação discute o cinema como arte potencialmente comunitária que nos força a repensar o que é uma comunidade. José Augusto Mourão define uma comunidade, não como um grupo, mas como uma prática da interlocução entre indivíduos que transcende o individual. Partindo do conceito de comunidade inoperante de Jean-Luc Nancy, Thomas Stubblefield defende que a comunidade surge no cinema a partir do reconhecimento de uma experiência do eu e do outro como reflexos. Esta perspectiva passa ao largo das comunidades do cinema reais que fazem entrever o laço entre a comunidade e a liberdade pessoal descrita por Karl Marx e Friedrich Engels. Como Badiou nota, o cinema não requer espectadores, apenas uma sala que alberga um público que vê e ouve. São os críticos de cinema que criam espectadores. Sendo o cinema uma arte de massas, as comunidades a que dá origem têm-se formado historicamente a partir do trabalho crítico, sensível e intelectual, sobre os filmes. Stanley Cavell assinala que a procura da comunidade é a procura da razão. E, no fundo, a razão de ser da dimensão comunitária do cinema funda-se nos discursos dialogantes sobre as suas obras e nas razões que lhes dão forma.2015-01-01T00:00:00Z