DSpace Collection:
https://hdl.handle.net/10316/192
2024-03-29T00:05:24ZBioactive nanovesicles from umbilical cord blood to treat diabetic chronic wounds
https://hdl.handle.net/10316/105171
Title: Bioactive nanovesicles from umbilical cord blood to treat diabetic chronic wounds
Authors: Antunes, Maria Helena Henriques
Abstract: Worldwide, there are 382 million patients with diabetes and is estimated that this number will rise up to 592 million by 2035. Approximately 15% of these individuals have or will develop diabetic foot ulcer. The increase in the incidence and prevalence of chronic wounds demands the development of more efficient therapies. Advanced therapies including growth factor and cell based therapies have been tested with limited success. Recently, small extracellular vesicles (SEVs), also known as exosomes, carrying functional proteins and RNA have been evaluated as a potential therapeutic platform for chronic wounds. However, some issues need to be addressed before any clinical translation including (i) the selection of an ideal source of extracellular vesicles for chronic wounds and (ii) the development of deliver systems for the efficient release of SEVs.
In the present work, we have evaluated the skin healing potential of SEVs isolated from umbilical cord blood mononuclear cells (hUCBMNCs) and we have further developed an advanced delivery system to enhance SEV therapeutic effect. Our results show that diabetic chronic wounds treated with the advanced delivery system containing SEVs healed faster, presenting, at day 10, a reduction of wound size to approximately 10% versus the reduction to approximately 40% observed for non-treated wounds.
SEVs were collected from the conditioned media hUCBMNCs and isolated by sequential ultra-centrifugation and characterized for their morphology, surface marker expression, miRNA composition (by RNA deep sequencing and miRNAs validated by qRT-PCR) and in vitro and in vivo bioactivity tests.
The SEVs presented a round morphology, size of 100-130 nm and zeta potential of -30mV. They show the presence of the following proteins at the surface CD9, CD81, CD63, TSG101 and CD45. SEVs were internalized by skin cells, keratinocytes, fibroblasts and endothelial cells in a concentration and time dependent manner, reaching a plateau between 16h to 24h. At 4h, approximately 50% of keratinocytes and fibroblasts and 20% of endothelial cells presented detectable levels of internalized SEVs (3 μg/mL). Our in vitro results demonstrated that SEVs increased cell proliferation (up to 50% in all three types of skin cells), enhanced cell survival under ischemic conditions (up to 50% in endothelial cells and 15% in fibroblasts and keratinocytes), promoted cell migration in a wound healing assay (up to 20% more in scratches inflicted in keratinocytes and fibroblasts monolayers) and induced endothelial cells to form tubes and a more complex network (from 20% to 30%). Our in vivo results show that SEVs are very effective in the treatment of diabetic and non-diabetic wounds. The bi-daily administration of low amounts of SEVs (0.02 μg) in wounds of diabetic mice lead to enhanced wound healing kinetics of approximately 20%, at day 10, as compared to the control group. Additionally, the healing was significantly enhanced by this treatment versus an advanced therapy approved by FDA and EMA (PDGFBB).
In a subsequent stage of the work, we have developed an advanced drug delivery system for SEVs based on a light-triggerable hyaluronic acid hydrogel. The motivation here was to allow the remote delivery of SEVs according to specific needs. In this case, we have chemically immobilized SEVs to hyaluronic acid polymer chains by a photo-cleavable linker (PCL). This PCL was cleaved after exposure to UV/blue light releasing the SEVs. Our results show that the controlled release of SEVs into the wound site enhanced the wound healing kinetics, as evaluated by wound size measurements, histological and gene analyses. Our results further identified a very complex miRNA composition and miR-150-5p as the most prevalent in hUCBMNCs-SEVs and as partially responsible of the bioactivity of these exosomes by targeting
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the transcription factor c-Myb. Additionally, the system developed to control and sustain the delivery of SEVs to the wound is able to modulate the expression of miRNAs in the skin surrounding the wound, normalizing some miRNA levels, e.g. miR-150-5p, which can be responsible for better wound resolution.
In summary, a new platform to delivery therapeutic SEVs was successfully developed and represents a promising tool for the treatment of chronic wounds.; No mundo existem cerca de 382 milhões de doentes diabéticos (2013), um número que se estima que chegue aos 592 milhões em 2035. Aproximadamente 15% destes doentes desenvolverão ulceras diabéticas, mais conhecidas como pé diabético. O desenvolvimento de terapias mais eficientes é necessário para fazer face ao contíno aumento da incidência e prevalência de feridas crónicas. Terapias baseadas em fatores de crescimento e cdllulares têm vindo a ser desenvolvidas e testadas, embora com sucesso limitado. Recentemente, o potencial terapeutico de pequenas vesiculas extracellulares (em inglês: Small Extracellular Vesicles – SEVs), comummente conhecidas como exosomas, que transportam biomoleculas funcionais (proteinas e RNAs), têm vindo a ser estudado pela comunidade cientifica como uma nova plataforma terapêutica para feridas crónicas. Contudo, alguns pontos relevantes têm ainda de ser avaliados da translação para o contexto clínico, incluindo (i) a selecção da fonte de células ideal para obtenção de vesiculas extracellulares para tratamento destas feridas e (ii) o desenvolvimento de um sistema que permita uma entrega eficiente destas vesiculas extracellulares na ferida.
No presente trabalho, avaliamos o potencial regenerativo de SEVs secretadas por células mononucleares do sangue do cordão umbilical (em inglês: human Umbilical Cord Blood MonoNuclear Cells – hUCBMNCs) e desenvolvemos um sistema avançado para a entrega eficiente destas vesiculas na ferida, aumentando o seu potencial terapêutico. Os nossos resultados demontraram que feridas crónicas diabeticas tratadas com este sistema avançado contendo SEVs cicatrizam mais rapidamente, apresentando, 10 dias após o tratamento, uma redução significativa do tamanho da ferida para aproximadamente 10% da área da ferida original, versus uma redução até aproximadamente 40% nas feridas não tratadas.
As SEVs foram obtidas do meio condicionado de hUCBMNCs por ultra-centrifugação sequencial e caracterizadas quanto à sua morfologia, expressão de marcadores membranares, composição de microRNAs (por RNA deep sequencing seguido de validação por RT-PCR) e bioactividade in vitro e in vivo.
Estas SEVs apresentam uma morfologia esférica com cerca de 100-130 nm de diametro e possuem um potencial zeta que ronda os -30mV. Na sua superfície membranar possuem os marcadores proteicos típicos de exosomas, CD9, CD81, CD63 e TSG1101 e o marcador típico das células secretoras, o CD45. Estas SEVs foram internalizadas por diferentes tipos de células da pela, queratinócitos, fibroblastos e células endoteliais, apresentado uma internalização dependente da sua concentração e do tempo de incubação, atingindo um plateau entre as 16h e 24h. Após 4h de incubação, aproximadamente 50% dos queratinócitos e fibroblastos e 20% deas células endoteliais apresentavam valores detectáveis de SEVs (3μg/mL) internalizados. Os nossos resultados in vitro demontraram que estas SEVs potenciavam a proliferação celular (com aumento de até 50% nos três tipos celulares estudados), aumentavam a sobrevivência das células a condições isquémicas (até 15% para queratinócitos e fibroblastos e até 50% para as células endoteliais), promoviam migração celular (até cerca de 20% mais, em rasgos (scratches) inflingidos numa monocamada de queratinócitos e fibroblastos em cultura) e induziam a formação de tubos nas células endoteliais, que apresentavam uma rede mais complexa (entre 20% a 30%). Os nossos resultados in vivo demonstraram, por sua vez, que estas SEVs são muito eficientes no tratamento de feridas diabéticas e não-diabéticas. A Administração bi-diária de baixas quantidades de SEVs (0.02 μg) em feridas infligidas a ratinhos diabéticos traduziu-se num aumento da cinética de cicatrização da ferida de aproximadamente 20% mais, quando comparado com o grupo controlo, ao dia 10 após início de tratamento. Adicionalmente, esta estratégia de tratamento mostrou cicatrização significativamente melhor do que a terapia avançada actualmente aprovada pela FDA e EMA (PDGFBB).
Numa fase subsequente do trabalho, nós desenvolvemos um sistema avançado, que consistia num hidrogel de ácido hialurónico para administração de SEVs por acção da luz. O objectivo, era desenvolver um Sistema que permitisse controlar a libertação de SEVs de acordo com as necessidades específicas da sua aplicação. Neste caso, nós immobilizamos quimicamente as SEVs a candeias poliméricas de ácido hialurónico através moléculas fotossensíveis (em inglês: photo-cleavable linker - PCL). Este PCL era clivado por exposição à luz UV/azul libertando assim as SEVs. Os nossos resultados demontraram que a libertação controlada de SEVs na ferida melhorava ainda mais a cinética de cicatrização da mesma, de acordo com analyses de medida de área da ferida e análises histológicas e genéticas. Adicionalmente, analisámos a composição em microRNAs (miRs) dos exosomal, que se revelou bastante complexa e rica em diferentes miRs, e indentificámos o miR-150-5p como o mais prevalente nas SEVs de hUCBMNCs e como parcialmente responsável pela bioactividade destas vesiculas, através da modulação da expressão do factor de transcrição c-Myb. Adicionalmente, verificámos que o sistema desenvolvido para controlar e manter de forma sustentada a administração de SEVs na ferida tinha a capacidade de modular a expressão de miRs na pele circundante à ferida, levando à normalização dos níveis de alguns miRs, nomeadamente, o miR-150-5p, reforçando a sus importância para uma melhor resolução das feridas.
Resumindo, uma nova plataforma de administração de SEVs foi desenvolvida com sucesso, apresentando-se como uma ferramenta de elevado potencial para o tratamento de feridas crónicas.
Description: Patent
Lino Da Silva Ferreira, Joana Rita Simões Correia, Renato Manuel Soares Cardoso, Maria Helena Henriques Antunes. Use of umbilical cord blood derived exosomes for tissue repair. PCT/IB2017/000412. Pub. No. WO/2017/163132, 28.09.2017.; Publication
Henriques-Antunes H#, Cardoso RMS#, Zonari A, Correia J, Leal EC, Jiménez-Balsa A, Lino MM, Barradas A, Kostic I, Gomes C, Karp JM, Carvalho E Ferreira L. The Kinetics of Small Extracellular Vesicle Delivery Impacts Skin Tissue Regeneration. ACS Nano. 2019 Aug 27; 13 (8):8694-8707. doi: 10.1021/acsnano.9b00376. Epub 2019 Aug 16.; Tese no âmbito do Programa Doutoral em Ciências da Saúde, Ramo Ciências Biomédicas, apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.2022-07-13T00:00:00ZNeuropeptide Response in Traumatic Brain Injury
https://hdl.handle.net/10316/105166
Title: Neuropeptide Response in Traumatic Brain Injury
Authors: Alves, José Luís Monteiro
Abstract: O traumatismo crâneo-encefálico (TCE) é um importante problema de Saúde Pública, com impacto significativo na vida das suas vítimas e considerável repercussão em termos sociais e económicos. Para além de sequelas neurológicas major, acumula-se a evidência científica sobre a relação entre o TCE, mesmo o de menor intensidade, e posteriores transtornos da função cognitiva, equilíbrio e coordenação motora. Após o traumatismo inicial, o TCE induz diferentes fenómenos patológicos, como excitoxicidade glutamatérgica, perturbação da barreira hemato-encefálica, edema cerebral e neuroinflamação, que por sua vez determinam consequências a longo-prazo no contexto de dano secundário, tais como neurodegeneração e perturbação das funções cerebrais superiores.
De momento, não existem protocolos terapêuticos eficazes no tratamento do TCE e suas consequências, apesar do conhecimento científico estar, no que respeita aos mecanismos celulares subjacentes, em evolução contínua mas ainda com muitas questões por responder. Estudos recentes ligam a resposta multifatorial pós-TCE e inflamação a níveis elevados de Substância P, entre outras moléculas. A Substância P atua via recetores NK-1, promovendo a permeabilidade da barreira hemato-encefálica e modulando a conhecida hipomagnesémia pós-traumática, com influência direta nos recetores N-metil-D-aspartato (NMDA) e respetivas vias de sinalização e indução de excitotoxicidade.
O Neuropeptídeo Y (NPY), um dos neuropeptídeos mais abundantes no cérebro e pouco estudado em relação ao TCE, demonstra aparentes efeitos neuroprotetores em diferentes contextos patológicos, modulando a excitabilidade hipocâmpica glutamatérgica (via recetores NPY Y2), assim como promovendo a atividade pró-neurogénica (via recetores NPY Y1) e pró-migratória, como evidenciado em modelos animais de isquémia. O NPY desempenha um papel importante na resposta inicial a diferentes eventos (acidente vascular cerebral, epilepsia), provavelmente atuando como modulador do ambiente citotóxico e regeneração neuronal pós-agressão. Porém, o papel do NPY na resposta primária e secundária ao TCE ainda não está esclarecido, considerando todos os mecanismos celulares e neurobiológicos que agravam o dano cerebral inicial (Capítulo I).
No presente trabalho, colocou-se a hipótese de que o TCE origina uma resposta neuropeptídica faseada, com um aumento imediato da Substância P e posterior incremento compensatório do NPY, com potencial efeito neuroprotector. Do ponto de vista translacional, a “ciência básica” permite responder a questões ao nível celular e molecular como um meio de melhorar a prática clínica e respectivo outcome (“from bench to bedside and back again”). Assim, este trabalho inclui procedimentos experimentais que poderão interferir com a resposta pós-traumática secundária. De modo a elucidar o papel do NPY e o seu potencial terapêutico numa administração exógena, foi utilizado um modelo animal de TCE (protocolo de traumatismo por “queda de peso”) (Capítulo II). Com este trabalho foi possível demonstrar o efeito neuroprotetor do NPY numa condição de TCE, prevenindo ou atenuando diferentes consequências deletérias, incluindo disrupção da barreira hemato-encefálica, morte neuronal, ativação das células da glia (astrócitos e microglia) e neuroinflamação.
Relativamente à componente clínica, um abrangente protocolo de colheitas de amostras de sangue em vítimas humanas de TCE permitiu estudar a resposta neuropeptídica faseada (Capítulo III), com significativas flutuações temporais nos seus níveis (incluindo um aumento precoce nos níveis de SP e um incremento bimodal nos níveis de NPY), assim como óbvias alterações iónicas e variações nos níveis de S100B, um conhecido biomarcador no TCE.
Finalmente, o Capítulo IV inclui uma discussão geral e considerações sobre o estado atual, dificuldades e direções futuras na investigação em TCE, nomeadamente na sua vertente translacional.; Traumatic Brain Injury (TBI) is a major public health problem, with considerable clinical impact on its victims and a tremendous economic and social burden. Besides significant neurological sequelae, scientific evidence shows that, even in mild cases, TBI can be responsible for long-term deficits and impairments concerning cognitive function, balance and motor coordination. Following initial injury, TCE promotes different pathological events, such as glutamatergic excitotoxicity, Blood-Brain Barrier (BBB) breakdown, brain edema and neuroinflammation, and long-term consequences in the context of secondary injury, with neurodegeneration and impairment of higher functions.
Presently, there is no successful therapeutic protocol for TBI in all its forms, although the knowledge regarding mechanisms underlying cellular damage is continuously evolving but still with many open questions. Recent reports link post-TBI multifactorial response and inflammation to increased Substance P (SP) levels, among several other molecules. SP acts via NK-1 receptors, increasing BBB permeability and modulating the well-known post-traumatic hypomagnesemia, with direct influence on NMDA receptors signalling pathway and excitotoxicity.
Neuropeptide Y (NPY), one of the most abundant neuropeptides in the brain and scarcely studied regarding TBI, has been shown to display neuroprotective effects in different pathological contexts by modulating glutamatergic hippocampal excitability (via receptors NPY Y2), as well as by having a pro-neurogenic (via NPY Y1 receptors) and pro-migratory activity, as shown in ischemia animal models. NPY plays a role in the primary response to different events (stroke, epilepsy), arguably acting as a modulator for both post-aggression cytotoxic environment and neuronal regeneration. However, NPY’s role in the primary and secondary response to TBI is yet to be elucidated, considering all cellular and neurobiological mechanisms that further aggravate initial brain damage (Chapter I).
In the present study, TBI was hypothesized to lead to a multistage neuropeptide response, with an immediate increase in SP, followed by a compensatory NPY upregulation with a potential neuroprotective effect. From a translational perspective, basic science is essential to clarify the cellular and molecular mechanisms in order to improve clinical practice and outcome (”from bench to bedside and back again”). Therefore, this work includes experimental procedures that ultimately interfere with the secondary post-traumatic response. In order to better elucidate NPY’s role and its therapeutic potential, an animal model of TBI (weight drop injury protocol) was used (Chapter II). A neuroprotective effect of NPY was uncovered, since it prevented or attenuated several TBI deleterious effects, including BBB disruption, neuronal death, microglia and astrocyte activation and overall neuroinflammation.
A comprehensive blood-sampling protocol on human TBI victims allowed us to conclude about a multistage neuropeptide response (Chapter III), with significant fluctuations in its levels (including an early increase in SP and a bimodal rise in NPY) and revealing timings concerning ionic disturbance and variations in S100B levels, a well-known TBI biomarker.
Finally, Chapter IV includes a general discussion and considerations over the current status, obstacles and future directions in TBI research with a translational perspective.
Description: Tese de Doutoramento em Ciências da Saúde, ramo Medicina, apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.2021-12-09T00:00:00ZModelo e metologia para ensino de oftalmoscopia direta e sua aplicação no desenvolvimento de algoritmos para interpretação de imagens oftalmológicas
https://hdl.handle.net/10316/105163
Title: Modelo e metologia para ensino de oftalmoscopia direta e sua aplicação no desenvolvimento de algoritmos para interpretação de imagens oftalmológicas
Authors: Martins, Thiago Gonçalves dos Santos
Abstract: Objetivo: Desenvolver métodos de melhorias do atendimento oftalmológico, com um novo modelo e metodologia de ensino para o estudo da oftalmoscopia direta e desenvolvimento de novas tecnologias para análise de dados e imagens.
Método: Após o estudo da distribuição irregular de oftalmologistas em países como Brasil e Portugal, foi realizado um questionário com médicos não oftalmologistas para avaliar o nível de confiança no exame de oftalmoscopia direta. A seguir, um modelo de olho humano foi confeccionado a partir de cálculos físicos utilizando-se papel cartão com fundo preto, esfera de acrílico e de gesso. O modelo foi aplicado no ensino de oftalmoscopia direta e teste de reflexo vermelho. Foram desenvolvidas novas tecnologias de análise de imagens e dados. Foi desenvolvido um algoritmo para avaliação de edema de macula em retinografias e um programa de análise de imagem e controle de coriorretinite por toxoplasmose.
Resultados: Os resultados do questionário demostraram que os médicos se sentem pouco confiantes no diagnóstico através da oftalmoscopia direta. O modelo se mostrou eficaz no ensino de oftalmoscopia direta e teste do reflexo vermelho. Sua versatilidade permitiu que fosse utilizado para o ensino de alunos de medicina veterinária. O algoritmo desenvolvido se mostrou útil na detecção de edema em retinografias de pacientes diabéticos e o programa de análise de imagens se mostrou útil para o acompanhamento de pacientes com uveite por toxoplasmose.
Conclusão: Buscando alternativas para melhorar o atendimento oftalmológico da população, foi desenvolvido um modelo simples e de baixo custo do olho humano para ser utilizado no ensino da oftalmoscopia direta e teste de reflexo vermelho, o que possibilitou o ensino e treinamento dessa técnica, sendo inclusive adaptado para o ensino de oftalmoscopia direta em alunos de medicina veterinária. Esse pode ser um método de ensino facilmente adotado por qualquer instituição de ensino devido a seu baixo custo e efetividade. O desenvolvimento de novas tecnologias de análise de dados e imagens se demonstraram como alternativas uteis para o diagnóstico e acompanhamento de doenças oftalmológicas em situações em que não possuímos acesso adequado ao atendimento oftalmológico.; Objective: Develop methods to improve eye care, with a new model and teaching methodology for the study of direct ophthalmoscopy and development of new technologies for data and image analysis.
Method: After studying the irregular distribution of ophthalmologists in countries like Brazil and Portugal, a questionnaire was carried out with non-ophthalmologists to assess the level of confidence in the direct ophthalmoscopy exam. Next, the human eye model was made from physical calculations using cardboard paper with a black background, acrylic sphere, and plaster. The model was applied in the teaching of direct ophthalmoscopy and red reflex test. New image and data analysis technologies have been developed. An algorithm was developed for the evaluation of macula edema in fundus color photography and an image analysis and control program for toxoplasmosis chorioretinitis.
Results: The results of the questionnaire showed that doctors feel less confident in the diagnosis through direct ophthalmoscopy. The model proved to be effective in teaching direct ophthalmoscopy and red reflex test. Its versatility allowed it to be used for teaching veterinary medicine students. The developed algorithm proved to be useful in the detection of edema in fundus color photography of diabetic patients and the image analysis program proved to be useful for the monitoring of patients with toxoplasmosis uveitis.
Conclusion: Searching for alternatives to improve the population's ophthalmic service, a simple and low-cost model of the human eye was developed to be used in the teaching of direct ophthalmoscopy and red reflex test, which enabled the teaching and training of this technique, including adapted for the teaching of direct ophthalmoscopy in veterinary medicine students. This can be a teaching method easily adopted by any educational institution due to its low cost and effectiveness. The development of new data and image analysis technologies has proven to be useful alternatives for the diagnosis and monitoring of ophthalmic diseases in situations where we do not have adequate access to eye care.
Description: Tese no âmbito do Programa de Doutoramento em Ciências da Saúde – ramo de Medicina, em regime de cotutela com a Universidade Federal de São Paulo, apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.2021-06-29T00:00:00ZGenerating dendritic cells by direct cell reprogramming
https://hdl.handle.net/10316/105162
Title: Generating dendritic cells by direct cell reprogramming
Authors: Rosa, Fábio Alexandre Fiúza
Abstract: Cell fate reprogramming towards pluripotency or alternative somatic cell-types has highlighted the plasticity of adult somatic cells, providing new technologies to generate desired cell types for tissue repair or for disease modeling. There is momentum to bring these concepts to immunology by specifying unique immune cellular identities that set in motion immune responses. Dendritic cells (DCs) are
professional antigen presenting cells specialized in the recognition, processing and presentation of antigens to T cells, inducing adaptive immune responses. Within the DC compartment, conventional type 1 DCs (cDC1s) excel in antigen crosspresentation, a critical step to initiate cytotoxic T cell responses. Recent studies have highlighted complementary local and systemic roles of cDC1s in inducing anti-tumor immunity. Nevertheless, their rarity in peripheral blood and the lack of methodologies enabling the generation of a pure population of mature cDC1-like cells limits their study and therapeutic utility. Here, I explore direct cellular reprogramming from non-hematopoietic cell-types as an alternative approach to generate cDC1.
In this thesis, I screened 34 transcription factors and identified PU.1, IRF8, and BATF3 as the minimal combination required to reprogram mouse and human fibroblasts into cDC1-like cells. Induced DCs (iDCs) generated by cell reprogramming acquire a DC-like morphology and express cDC1 surface markers and surface molecules required for antigen presentation to T cells. I used single cell mRNA sequencing to explore the gradual and asynchronous nature of DC reprogramming and demonstrated the down-regulation of fibroblast and cell cycle progression genes coupled with the up regulation of cDC1 and antigen presentation genes. Importantly, this approach generated exclusively cDC1-like cells, and not DCs from other subsets. Reconstruction of successful human DC reprogramming trajectories highlighted gene modules associated with successful reprogramming and identified inflammatory cytokine signalling and the DC-inducing transcription factor network as key drivers of the process. Motivated by these observations, I combined IFN-γ, IFN-β and TNF-α with constitutive expression of PU.1, IRF8 and BATF3 to increase human DC reprogramming efficiency by 190-fold. Functionally, iDCs respond to inflammatory stimuli, engulf dead cell material, secrete inflammatory cytokines and cross-present antigens to CD8+ T cells. Interestingly, I observed that intra-tumoral vaccination in syngeneic mouse models increased infiltration of antigen-specific CD8+ T cells, promoted a T cell cytotoxic profile in draining lymph nodes and controlled tumor growth. Mechanistically, I show that PU.1 displays dominant and independent targeting capacity by engaging enhancer and promoter regions in open chromatin and recruiting IRF8 and BATF3 to the same binding sites. This cooperative binding allows the downregulation of fibroblast genes and activation of cDC1 genes required to achieve DC reprogramming. Finally, I adapted the DC reprogramming protocol to allow high content screening of small molecules and identified several small molecules that increase reprogramming efficiency and potentially replace the action of PU.1, IRF8 and BATF3 in DC reprogramming.
These findings should open avenues to better understand cDC1 specification and functional specialisation. Ultimately, DC reprogramming might represent a platform for the future generation of cDC1s for therapy.
Description: Tese de Doutoramento em Biologia Experimental e Biomedicina, especialidade em Biologia Molecular, Celular e do Desenvolvimento, apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Lund.2021-06-10T00:00:00Z